quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Evento gratuito na USP - III SIMPÓSIO SOBRE CONTROLE AVERSIVO


III SIMPÓSIO SOBRE CONTROLE AVERSIVO  (III SICA)
13 e 14 de agosto de 2012
Instituto de Psicologia – USP
Bloco B- Sala 20

Organizadores: Maria Helena Hunziker (USP) e Marcus Bentes de Carvalho Neto (UFPA)


PROGRAMA
13/08
HORÁRIO
ATIVIDADE
09-10:40
ABERTURA
HISTÓRIA DA PRODUÇÃO EM CONTROLE AVERSIVO (CA)

História da produção em CA no Brasil com base em teses e dissertações
Bruna Colombo (PUC-SP)

Frequencia de publicações em CA no JEAB e JABA
Marcus Bentes de Carvalho Neto - (UFPA)
10:40-11:00

11:00-12:30
ESTUDOS ATUAIS SOBRE CA EM TRÊS UNIVERSIDADES BRASILEIRAS

Marcus Bentes de Carvalho Neto (UFPA)
Carlos Eduardo Costa (UEL)
Maria Helena Hunziker (USP)
12:30-14:00

14:00-15:30
INFLUÊNCIA DE SKINNER NO ESTUDO DO CA
B.F. Skinner e o uso do controle aversivo: um estudo histórico-conceitual
Tatiana Evandro Martins (UFPA)

O controle aversivo na análise da liberdade por Skinner
Luana F. T. Hamilton (USP)
15:30-16:00

16:00-17:30
CA NAS CONTINGÊNCIAS SOCIAIS

Saúde pública: o que a pesquisa básica tem a ver com isso?
Maria Beatriz Barreto do Carmo (USP)

Um teste empírico da objeção skinneriana ao uso de controle aversivo em sistemas sociais
Christian Vichi (UNIVASF)
14/08
09:11:00
QUESTÕES CONCEITUAIS/METODOLÓGICAS NO CA

Vale a pena a manutenção da dicotomia aversivo X apetitivo?
Maria Helena Hunziker (USP)

Simetria e assimetria entre reforçamento e punição: Uma revisão dos argumentos teóricos e empíricos
Paulo César Morales Mayer (UFPA)
11:00-11:30-

11:30- 12:30
Análise de algumas posições de M. Sidman apresentadas no livro "Coerção e suas implicações
Maura Gongora (UEL)

12:30-14:00

14:00 -15:40
CA NAS POLÍTICAS PÚBLICAS

O uso da punição no sistema jurídico
Thor Lincoln Nunes Grünewald (advogado)

Barreiras, atalhos e gambiarras nas políticas públicas e na pesquisa comportamental do controle vetorial da dengue
João Bosco Jardim (Fiocruz – MG)
15:40-16:00

16:00-17:30
Perspectivas atuais no estudo do CA e propostas para o IV SICA/2014-
(debate entre todos os convidados)

ENCERRAMENTO

INSCRIÇÕES
Vagas limitadas
Preço: gratuito
Fornecimento de certificado: mínimo  75% de frequencia

Encaminhar formulário preenchido para  sica_usp@yahoo.com.br .

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Cérebro vacila e comete mais erros quando as regras mudam, diz estudo

Divulgando texto já publicado no http://www.comportese.com:


"Mente" se sobrecarrega para esquecer padrões antigos e focar nos novos.
Para autor, alterações constantes no trabalho podem levar à exaustão.



Aprender uma nova tarefa quando as regras do jogo mudam faz o cérebro vacilar e cometer uma série de erros, segundo um novo estudo feito por pesquisadores da área de psicologia da Universidade do Estado de Michigan, nos EUA. Os resultados do trabalho estão publicados na atual edição da revista científica "Cognitive, Affective & Behavioral Neuroscience".

O principal autor, Hans Schroder, cita o exemplo de uma pessoa que viaja para um país como a Irlanda e, de repente, tem que dirigir em mão inglesa. O cérebro, treinado para conduzir um carro sempre no sentido direito, acaba sobrecarregado ao tentar esquecer os padrões antigos e se concentrar nos novos. Com tantos conflitos ocorrendo ao mesmo tempo, o indivíduo pode esquecer-se de ligar o pisca-alerta várias vezes seguidas, sem se dar conta disso.

Os participantes da pesquisa passaram pelo seguinte teste de computador: quando aparecia a sequência de letras "NNMNN", tinham que apertar o botão esquerdo para indicar que a letra "M" estava no meio. Já quando vinha a sequência "MMNMM", deveriam pressionar o botão direito para mostrar que a letra "N" ficava no centro. Depois de 50 repetições, as regras foram investidas. Resultado: os voluntários cometeram mais erros sequenciais e não se deram conta disso. Além disso, a atividade cerebral ficou mais intensa do que na primeira fase, porém com respostas mais lentas e menos precisas.

Na opinião do professor assistente de psicologia Jason Moser, mudanças constantes de regras no ambiente de trabalho podem levar a repetidos erros e, consequentemente, à exaustão, frustração, ansiedade ou depressão. "Essas descobertas, junto com uma pesquisa anterior nossa, sugerem que, quando você precisa fazer 'malabarismos' com a mente – sobretudo se ela é multitarefa –, torna-se mais propenso a falhar. São necessários esforço e prática para ter mais consciência dos erros que você está deixando escapar e conseguir manter o foco", destacou Moser.



segunda-feira, 30 de julho de 2012

Mulheres superam homens em testes de QI pela primeira vez na história


Pela primeira vez, mulheres superaram os homens em testes de QI feitos em vários países do mundo.
A pesquisa foi coordenada pelo cientista americano James Flynn, que mora na Nova Zelândia e é pesquisador da Universidade de Otago.
Ele estuda há décadas a variação de QI da população mundial e foi quem formulou a tese de que há um aumento progressivo da inteligência a cada geração --o que ficou conhecido como "efeito Flynn".
Há pelo menos um século são feitos testes de QI pelo mundo e, historicamente, as mulheres sempre ficaram, em média, cinco pontos atrás dos homens.
Flynn já tinha observado que essa diferença estava diminuindo pouco a pouco e, no último levantamento, feito em países da Europa Ocidental, Estados Unidos, Canadá, Nova Zelândia, Argentina e Estônia, as mulheres alcançaram pontuações mais altas.
"Nos últimos 100 anos, o QI de homens e mulheres têm aumentado, mas o das mulheres têm aumentado mais rápido. É uma consequência da modernidade", disse o pesquisador em entrevista ao jornal "Daily Mail".
Uma das hipóteses levantada por Flynn é a de que hoje as mulheres são mais exigidas por acumularem papéis da vida profissional e pessoal.
As descobertas serão publicadas em um livro, mas, segundo o pesquisador, ainda são necessários mais testes e pesquisas para explicar totalmente o fenômeno.