tag:blogger.com,1999:blog-6258935689082148872024-03-13T21:24:10.370-07:00Blog Instituto Agir e PensarBLOG INSTITUTO AGIR E PENSARhttp://www.blogger.com/profile/14126804755956720300noreply@blogger.comBlogger116125tag:blogger.com,1999:blog-625893568908214887.post-4482364279092230352013-11-06T10:03:00.001-08:002013-11-06T10:03:35.545-08:00Psiquiatra diz que a medicina transformou comportamentos normais em doença <span style="font-size: x-small;"><strong>JULIANA VINES</strong></span><br />
<span style="font-size: x-small;">DE SÃO PAULO</span> <br />
<br />
A "caixa da normalidade" está cada vez menor e a culpa é do excesso de
diagnósticos de doenças mentais, diz o psiquiatra americano Dale Archer, autor
do best-seller "Better than Normal", recém-lançado no Brasil com o título "Quem
Disse que É Bom Ser Normal?" (Sextante, 224 págs., R$ 24,90). <br />
<br />
Archer, 57, é psiquiatra clínico desde 1987 e fundou um instituto de
neuropsiquiatria em Lake Charles, Louisiana (EUA). Em 2008, ele notou que havia
algo errado com os seus pacientes: a maioria dizia ter um transtorno mental e
precisar de remédios --só que eles não tinham nada. <br />
<br />
<b>'É
mais cômodo dar remédio do que fazer terapia', diz mãe</b> <br />
<br />
"Estamos 'patologizando' comportamentos normais. E isso não é só culpa da
psiquiatria", disse Archer, à <b>Folha</b>, por telefone. <br />
<br />
Um quarto dos adultos americanos têm uma ou mais doenças mentais
diagnosticadas, segundo o Instituto Nacional de Saúde Mental dos EUA. "Isso está
errado. Há uma gama de comportamentos que não são doença." <br />
<br />
<table class="articleGraphic">
<tbody>
<tr>
<td class="articleGraphicSpace" rowspan="3"></td>
<td class="articleGraphicCredit">Editoria de Arte/Folhapress</td>
<td class="articleGraphicSpace" rowspan="3"></td></tr>
<tr>
<td class="articleGraphicImage"><a href="http://www1.folha.com.br/infograficos/2013/11/78698-normal-ou-anormal.shtml"><img alt="" border="0" height="293" src="http://f.i.uol.com.br/folha/equilibrio/images/13309268.jpeg" width="400" /></a></td></tr>
</tbody></table>
<br />
Em um ativismo "pró-normalidade", Archer descreve oito traços de
personalidade comumente ligados a transtornos, como ansiedade, e afirma que não
há nada errado com essas características, a não ser que sejam muito exacerbadas.
<br />
<br />
"O remédio tem que ser o último recurso, e não é o que eu vejo. As pessoas
entram em um consultório e saem com uma receita médica. A psicoterapia é
subestimada." <br />
<br />
De outubro de 2012 a setembro de 2013, o mercado de antidepressivos e
estabilizadores de humor movimentou mais de R$ 2 bilhões no Brasil, segundo
dados da consultoria IMS Health. Nos últimos cinco anos, o número de unidades
vendidas desses remédios cresceu 61%. <br />
<br />
Para Antônio Geraldo da Silva, presidente da Associação Brasileira de
Psiquiatria, os diagnósticos aumentaram, sim, mas da mesma forma como aumentou
os de outras doenças, de diabetes a câncer. "Isso é resultado da evolução da
medicina e da facilidade de acesso." <br />
<br />
O mesmo pensa o psiquiatra Fabio Barbirato, da Santa Casa do Rio de Janeiro.
"Também aumentou o número de prescrições de insulina e anti-hipertensivo. Isso
ninguém questiona. Mas quando se fala de mente, da psique, todos têm uma
opinião", afirma. <br />
<br />
Segundo Silva, o problema é o subdiagnóstico. Para ele, há mais deprimidos
sem tratamento do que pessoas sem depressão sendo tratadas. <br />
<br />
Barbirato dá como exemplo o TDAH (transtorno do deficit de atenção e
hiperatividade). "O número de crianças com prescrição de remédios não chega a
1,5% no Brasil, e a estimativa mais baixa de presença de TDAH no país é de 1,9%.
Há crianças sem tratamento." <br />
<br />
<b>CRITÉRIO ANTIGO</b> <br />
<br />
Para a psicóloga Marilene Proença, professora da USP, a sociedade está
"medindo" as crianças com réguas antigas. "Os critérios de diagnóstico de TDAH
esperam uma criança que brinque calmamente, que levante a mão para perguntar
algo. Isso não condiz com o papel da criança na sociedade. Ela está exposta a
muitos estímulos e é tudo muito competitivo", diz. <br />
<br />
Para a psiquiatra e psicanalista Regina Elisabeth Lordello Coimbra, da
Sociedade Brasileira de Psicanálise de São Paulo, as pessoas estão menos
tolerantes às emoções. <br />
<br />
"Há pouco lugar para a tristeza. E a exaltação e excitação são confundidas
com felicidade. Vivemos de uma forma mais estimulante, na qual emoções mais
depressivas, reflexivas, não têm espaço." <br />
<br />
De acordo com Silva, o que caracteriza a doença mental é a gravidade dos
sintomas. "Deixa de ser normal quando a pessoa tem prejuízo, quando está tão
triste que não consegue sair da cama." <br />
<br />
Ele argumenta que "invariavelmente" encaminha os pacientes para a
psicoterapia. E garante: nem sempre eles saem do consultório com uma receita
médica. <br />
<br />
<br />
FONTE: <a href="http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/2013/11/1366864-psiquiatra-diz-que-a-medicina-transformou-comportamentos-normais-em-doenca.shtml">http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/2013/11/1366864-psiquiatra-diz-que-a-medicina-transformou-comportamentos-normais-em-doenca.shtml</a>BLOG INSTITUTO AGIR E PENSARhttp://www.blogger.com/profile/14126804755956720300noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-625893568908214887.post-36511344221547129362013-10-29T06:51:00.000-07:002013-11-07T11:33:54.529-08:00Como mudar certos hábitos?<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;"><span style="line-height: 18px;"><b>Confira partes do texto da entrevista do psicólogo Pedro Quaresma Cardoso à Revista AT do Jornal A Tribuna de Santos publicada em 20/10/2013.</b></span></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">por Joyce Moyses (edições nossas)</span></b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Se
existe o desejo, mas você não tem coragem ou não sabe como começar, reunimos
uma porção de dicas! E veja como ganhar mais satisfação, liberdade de ação e
jogo de cintura.</span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-XuyajLatNWA/Um72PNKeNjI/AAAAAAAAAXs/RJzbQfkHrtY/s1600/peixe+2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="http://4.bp.blogspot.com/-XuyajLatNWA/Um72PNKeNjI/AAAAAAAAAXs/RJzbQfkHrtY/s320/peixe+2.jpg" width="320" /></a></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Todos nós queremos
transformar alguma coisa, sacudir o dia a dia com novidades, trocar maus
hábitos por bons, para acompanhar a evolução do mundo acelerado em que vivemos
e nos tornarmos pessoas melhores e ricas em saúde e experiências. A questão é
como tirar do nosso caminho inseguranças e medos diante do novo, do
desconhecido. E, mais ainda, como vencer a preguiça de tentar algo diferente,
mas que exige esforço pessoal. Que bom que o pensamento tem poder infinito,
mexe com o destino, cria uma expectativa positiva que favorece o processo de
vitória. Satisfação chama satisfação.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">O músico Gabriel, O Pensador
também já deu pitaco nesse assunto: “Na mudança do presente a gente molda o
futuro...”. E quem não reparou no slogan das recentes manifestações nas ruas:
“Desculpe o transtorno, estamos mudando o país!”?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">O que esses três pensamentos
têm em comum: sem mudanças não teríamos chegado até aqui, e a questão é que
elas ficaram mais rápidas e necessárias. Mas será que estamos acompanhando no
mesmo ritmo? O lema de Gabriela “eu nasci assim, eu cresci assim...” não cola
mais. O desafio é aceitar uma nova forma de pensar sobre nós mesmos para
evoluir nossos hábitos. Então, ganhe
coragem e ferramentas de mudança com estas dicas:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoListParagraph" style="mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Symbol; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;">·<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt; line-height: normal;"> </span></span></div>
<div class="MsoListParagraph" style="mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Symbol; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;">·<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt; line-height: normal;"> </span></span></div>
<div class="MsoListParagraph" style="mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[endif]--><b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"> Desenvolva
autocontrole.<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Quando pensamos em mudanças,
pensamos em pessoas que têm uma motivação, uma intenção, uma inclinação capaz
de leva-las a situações ou lugares novos. “Mas só isso não garante que elas
serão bem-sucedidas”, alerta o psicólogo especialista em psicoterapia
comportamental, <b>Pedro Quaresma Cardoso</b>, mestre em ciências da saúde pela
Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">“É o autocontrole que
ajudará a tomar atitudes e persistir nelas, aumentando as chances de conquistar
hábitos melhores. Por exemplo, se eu resolvo frequentar uma academia, passo a
deixar uma sacola com agasalho e tênis no carro para facilitar e não desisto na
segunda semana. Se pretendo colocar meu filho numa escola mais forte, investigo
opções com experts e visito algumas até escolher a mais adequada. Ou seja, faço
algo antes, prevendo que isso modificará o meu ambiente e tornará provável que
meu objetivo seja alcançado”.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-aAtS2R1VO5g/Um72qD94HZI/AAAAAAAAAX0/jUHgBFGirCI/s1600/peixes-no-aquario-1300149492.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="http://2.bp.blogspot.com/-aAtS2R1VO5g/Um72qD94HZI/AAAAAAAAAX0/jUHgBFGirCI/s320/peixes-no-aquario-1300149492.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="MsoListParagraph" style="mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Symbol; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;">·<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt; line-height: normal;"> </span></span></div>
<div class="MsoListParagraph" style="mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<span style="font-family: Symbol; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;"><span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt; line-height: normal;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoListParagraph" style="mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<span style="font-family: Symbol; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;"><span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt; line-height: normal;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoListParagraph" style="mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[endif]--><b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"> Liberte-se
do imediatismo.<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">No geral, você passa por
desafios até atingir a mudança. “É importante resistir à tendência do ser
humano de agir com base nos reforçadores imediatos (aquilo que é gostoso,
confortável naquele momento). Afinal, muitas vezes você tem de segurar a
impulsividade e encarar ações temporariamente desconfortáveis durante o
processo de mudança: como vencer a preguiça e a temperatura fria para suar a
camiseta na aula de aeróbica. Na prática, botar esforço pessoal e assar pelos
desafios é complicado, especialmente para essa geração mais jovem, de no máximo
30 anos, acostumada a ter tudo na mão, na hora que deseja. Só que quem fica
aprisionado ao imediatismo e não devolve autocontrole, mais dificilmente
consegue avançar num esporte, perder peso, dar uma virada de 180 graus na carreira...
e por aí vai”, explica Pedro Quaresma, que atua no Instituto Agir e Pensar de
Psicoterapia Analítico-Comportamental, em Santos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Zona de desconforto<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Pesquisas mostram que os
mais perseverantes e com autocontrole relatam maior satisfação com a vida. “escapam
das tentações que atrapalham seu objetivo e alcançam objetivos, alinham hábitos
aos seus valores, mudam comportamentos”, continua Pedro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Ouve-se muito que a pessoa
resiste a mudar por ficar na zona de conforto. Mas, na verdade, é mais zona de
desconforto, pois ela poderia estar melhor, embora mantenha os braços cruzados.
Fica naquela coisa de “não está bom, mas não mexo”, típica de quem se enreda em
atividades tediosas, tem rotina sedentária e sente solidão, por exemplo. “O
autocontrole ajuda a sair dessa zona de desconforto porque você se conhece,
percebe como fazer diferente e toma atitudes para que a mudança seja
alcançada”, reforça o psicólogo. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Um hábito da atualidade que
as pessoas deveriam mudar? O aprisionamento nas redes sociais, na opinião de
Pedro, referindo-se ao comportamento de ficar grudado no computador ou celular
olhando os últimos posts. “Você supostamente se sente bem informado, antenado,
conectado com tudo e todos, sem se dar conta de que alimenta um incômodo
interno, uma insatisfação. Está na hora de resgatar hábitos fora das telas
virtuais, como encontrar pessoas, relaxar a mente andando na praia e olhando
para o infinito”.<o:p></o:p></span></div>
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">.</span>BLOG INSTITUTO AGIR E PENSARhttp://www.blogger.com/profile/14126804755956720300noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-625893568908214887.post-53355265796077750102013-10-28T06:09:00.001-07:002013-10-28T06:25:37.734-07:00Não consegue parar de comer? Saiba se precisa de ajuda: o que é o Transtorno da Compulsão Alimentar Periódica?Por Joana Carvalho Ferreira<br />
<blockquote class="tr_bq">
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-rxs_tKG1QS4/Um5hXMyPjRI/AAAAAAAAAXc/0Sw9MYyJqGg/s1600/chocolate-mulher-comendo-chocolate-mulher-viciada-em-chocolate-1341512004553_1920x1080+(1).jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em; text-align: left;"><img border="0" height="180" src="http://1.bp.blogspot.com/-rxs_tKG1QS4/Um5hXMyPjRI/AAAAAAAAAXc/0Sw9MYyJqGg/s320/chocolate-mulher-comendo-chocolate-mulher-viciada-em-chocolate-1341512004553_1920x1080+(1).jpg" width="320" /></a><br /><br /><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Transtornos Alimentares são distúrbios psiquiátricos de etiologia multifatorial, caracterizados por padrões e atitudes alimentares perturbadas. <br /><br />O DSM-IV (Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais) classifica oTranstorno da Compulsão Alimentar Periódica (TCAP) como um transtorno alimentar sem outra especificação, diferenciando-o da anorexia e bulimia nervosa. <br /><br />No TCAP há a presença de episódios de compulsão alimentar sem a utilização de mecanismos compensatórios para o controle de peso (como purgação, jejum, entre outros). Quem apresenta o transtorno experimenta perda de controle sobre a quantidade de alimento ingerido em um determinado período de tempo (por exemplo, por um período de duas horas) e somente interrompe a alimentação quando se sente muito desconfortável. <br /><br />Além disso, é muito comum que os episódios de compulsão alimentar ocorram em segredo e apresentem-se associados a intensos sentimentos de angústia, vergonha e culpa.Importante notar que pessoas que beliscam o dia todo, mas em pequenas quantidades, estão excluídas, já que o período de tempo bem definido e a quantidade de alimento neste período são critérios para o diagnóstico.</span></div>
</blockquote>
<blockquote class="tr_bq">
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Apesar de não ser possível estabelecer uma relação de causalidade, o TCAP tem uma prevalência maior na população de indivíduos obesos quando comparado com a população geral. Estudos clínicos mostram que nos obesos que procuram tratamento, o transtorno apresenta-se em aproximadamente 30% dos casos, enquanto a prevalência é de 3 a 5% na população geral.<br /><br />Outra característica importante diz respeito à presença de comorbidades. Pessoas com o transtorno apresentam alta prevalência de psicopatologia geral – como depressão e ansiedade – e psicopatologia alimentar – perturbações com a imagem corporal. <br /><br />É importante considerar que a presença de episódios de compulsão alimentar não é suficiente para o diagnóstico do transtorno. Fatores como a intensidade e duração dos sintomas são essenciais para o entendimento do mesmo. O fundamental é ficar atento aos sintomas e sempre procurar ajuda especializada.</span></div>
</blockquote>
BLOG INSTITUTO AGIR E PENSARhttp://www.blogger.com/profile/14126804755956720300noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-625893568908214887.post-58161413008503225812013-10-25T06:00:00.004-07:002013-10-25T06:00:59.201-07:00Análise do comportamento e autismo<div class="kicker blue" style="color: navy; font-family: 'Times New Roman', verdana, arial; font-size: 18px; font-weight: bold; letter-spacing: 0.3px; text-transform: uppercase;">
<br /></div>
<div class="kicker blue" style="color: navy; font-family: 'Times New Roman', verdana, arial; font-size: 18px; font-weight: bold; letter-spacing: 0.3px; text-transform: uppercase;">
<br /></div>
<div class="kicker blue" style="color: navy; font-family: 'Times New Roman', verdana, arial; font-size: 18px; font-weight: bold; letter-spacing: 0.3px; text-transform: uppercase;">
DANIEL DEL REY, DENISE VILAS BOAS E JOÃO ILO</div>
<div class="title" style="color: #1f1f1f; font-family: 'Times New Roman', verdana, arial; font-size: 39px; font-weight: bold; margin-bottom: 15px; margin-top: 10px;">
Análise do comportamento e autismo</div>
<div class="fine_line" style="color: #1f1f1f; font-family: 'Times New Roman', verdana, arial; font-size: 18px; font-weight: bold;">
<div class="eye" style="border-bottom-color: rgb(102, 102, 102); border-bottom-style: solid; border-bottom-width: 2px; border-top-color: rgb(102, 102, 102); border-top-style: solid; border-top-width: 2px; font-size: 20px !important; font-style: italic; font-weight: normal; margin-bottom: 18px !important; padding: 7px 0px; width: 317px;">
<b>"Rituais autísticos" decorrem de sensibilidade alterada a estímulos ambientais, dificuldade de integração e ausência de repertórios</b></div>
</div>
<div style="color: #1f1f1f; font-family: 'Times New Roman', verdana, arial; font-size: 18px;">
Em artigo publicado nesta seção, a presidente da Sociedade Brasileira de Psicanálise de São Paulo, Nilde Jacob Parada Franch ("Autismo e psicanálise", 13/9), referiu-se à abordagem da psicologia comportamental para o tratamento de autismo de forma simplista e equivocada.</div>
<div style="color: #1f1f1f; font-family: 'Times New Roman', verdana, arial; font-size: 18px;">
No passado, o autismo foi visto como resultado de problemas emocionais e o tratamento recomendado era a genérica psicoterapia.</div>
<div style="color: #1f1f1f; font-family: 'Times New Roman', verdana, arial; font-size: 18px;">
Com o avanço das neurociências, da genética e da própria psicologia, passou a ser compreendido como um problema de desenvolvimento. Referência mundial para a psiquiatria, o DSM (Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais) corrobora esse entendimento.</div>
<div style="color: #1f1f1f; font-family: 'Times New Roman', verdana, arial; font-size: 18px;">
O foco das intervenções passou então a ser educacional, visando a desenvolver e aprimorar habilidades e repertórios necessários para o bem-estar e a inserção social do autista.</div>
<div style="color: #1f1f1f; font-family: 'Times New Roman', verdana, arial; font-size: 18px;">
Foi nesse cenário que a tecnologia de ensino e de aprendizagem compreendida na ABA (análise comportamental aplicada) se sobressaiu e se tornou o tratamento privilegiado para pessoas com quadro do espectro autista. Isso se deve ao fato de a ABA historicamente ter se mostrado eficaz, e não pela propaganda de supostos benefícios.</div>
<div style="color: #1f1f1f; font-family: 'Times New Roman', verdana, arial; font-size: 18px;">
Os "rituais autísticos" mencionados por Nilde Franch, convém esclarecer, podem ter, em alguns casos, função de esquiva social, conforme ela mencionou. Mas, na maioria das vezes, decorrem da sensibilidade alterada do autista a estímulos ambientais, dificuldade de integração sensorial e ausência ou deficit acentuado de repertórios comportamentais básicos, como expressão verbal e aspectos paralinguísticos (expressões faciais, entonação da fala...).</div>
<div style="color: #1f1f1f; font-family: 'Times New Roman', verdana, arial; font-size: 18px;">
O estereótipo da psicologia comportamental como um método baseado em repetição e recompensa não passa de desconhecimento.</div>
<div style="color: #1f1f1f; font-family: 'Times New Roman', verdana, arial; font-size: 18px;">
A análise do comportamento não é um método, mas uma abordagem científica que examina a interação do sujeito com o seu entorno. Sua tecnologia de intervenção é efetiva porque articula um referencial teórico-conceitual sólido e dados empíricos robustos. Os métodos são embasados em estudos --atendimento em consultório e acompanhamento terapêutico no ambiente em que o cliente vive possibilitam a identificação de suas necessidades e o seu desenvolvimento.</div>
<div style="color: #1f1f1f; font-family: 'Times New Roman', verdana, arial; font-size: 18px;">
Basta consultar o banco de dados de periódicos como o "Jaba" (Jornal da Análise Comportamental Aplicada, na sigla em inglês) e os mais de 200 artigos sobre o autismo ali publicados para se conhecer os avanços científicos obtidos na área.</div>
<div style="color: #1f1f1f; font-family: 'Times New Roman', verdana, arial; font-size: 18px;">
Uma intervenção comportamental bem planejada tem de incluir o desenvolvimento de linguagem funcional, ensino de habilidades sociais, organização de rotina e estabelecimento de metas acadêmicas.</div>
<div style="color: #1f1f1f; font-family: 'Times New Roman', verdana, arial; font-size: 18px;">
Não é simplismo desenvolver pré-requisitos para se alcançar essas metas e para extinguir comportamentos autolesivos e estereotipados. Desses pré-requisitos dependem também o bem-estar do cliente e a possibilidade de um futuro com independência, produtividade acadêmica e equilíbrio emocional.</div>
<div style="color: #1f1f1f; font-family: 'Times New Roman', verdana, arial; font-size: 18px;">
Autismo é um transtorno grave que, se não for cuidado adequada e precocemente, comprometerá aspectos básicos para a sobrevivência e qualidade de vida das pessoas diagnosticadas com o problema. Seu tratamento exige a participação de equipes interdisciplinares envolvendo psicólogos comportamentais especializados, médicos, fonoaudiólogos e terapeutas ocupacionais.</div>
<div style="color: #1f1f1f; font-family: 'Times New Roman', verdana, arial; font-size: 18px;">
A preocupação com a eficácia do tratamento é legítima. Famílias, órgãos governamentais e a sociedade precisam estar cientes dos riscos que despender tempo e recursos com propostas sem eficácia comprovada cientificamente representam. Tratamento inadequado pode resultar em consequências devastadoras para o desenvolvimento social, acadêmico e afetivo do autista.</div>
<div style="color: #1f1f1f; font-family: 'Times New Roman', verdana, arial; font-size: 18px;">
<br /></div>
<div class="text_footer" style="color: #1f1f1f; font-family: 'Times New Roman', verdana, arial; font-size: 15px;">
<b>DANIEL DEL REY</b>, 31, psicólogo, é mestre em análise do comportamento pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP)<br />
<b>DENISE VILAS BOAS</b>, 36, doutoranda em análise do comportamento pela PUC-SP, é vice-presidente da Associação Brasileira de Psicologia e Medicina Comportamental<br />
<b>JOÃO ILO</b>, 48, doutor em ciência do comportamento pela Universidade Federal do Pará, é presidente da mesma associação<br />
<br />
<span style="color: navy; font-size: 18px; font-weight: bold; letter-spacing: 0.30000001192092896px; text-transform: uppercase;">FONTE: </span><a href="http://www1.folha.uol.com.br/fsp/opiniao/135542-analise-do-comportamento-e-autismo.shtml" style="font-size: 18px; font-weight: bold; letter-spacing: 0.30000001192092896px; text-transform: uppercase;">HTTP://WWW1.FOLHA.UOL.COM.BR/FSP/OPINIAO/135542-ANALISE-DO-COMPORTAMENTO-E-AUTISMO.SHTML</a></div>
BLOG INSTITUTO AGIR E PENSARhttp://www.blogger.com/profile/14126804755956720300noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-625893568908214887.post-4562875154498495312013-10-20T13:33:00.001-07:002013-10-20T13:33:17.886-07:00Criança que não dorme em horário fixo tem mais problemas de comportamento<div style="background-color: white; color: #464646; font-family: Georgia, 'Times New Roman', Times, serif; font-size: 16px; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px;">
Após um estudo com mais de 10 mil crianças, pesquisadores britânicos concluíram que a falta de horários regulares para dormir pode aumentar os riscos de problemas comportamentais e emocionais na infância. O resultado da investigação foi divulgado ontem, dia 14, pela revista científica <span style="color: #fe0000; margin: 0px; padding: 0px;">Pediatrics</span>.</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-68xNMJ4PcX4/UmQ93HoY46I/AAAAAAAAAW4/P_jnurqk_tM/s1600/foto-bebes-dormindo-08.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="268" src="http://1.bp.blogspot.com/-68xNMJ4PcX4/UmQ93HoY46I/AAAAAAAAAW4/P_jnurqk_tM/s400/foto-bebes-dormindo-08.jpg" width="400" /></a></div>
<div style="background-color: white; color: #464646; font-family: Georgia, 'Times New Roman', Times, serif; font-size: 16px; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px;">
<br /></div>
<div style="background-color: white; color: #464646; font-family: Georgia, 'Times New Roman', Times, serif; font-size: 16px; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px;">
<br /></div>
<div style="background-color: white; color: #464646; font-family: Georgia, 'Times New Roman', Times, serif; font-size: 16px; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px;">
<br /></div>
<div style="background-color: white; color: #464646; font-family: Georgia, 'Times New Roman', Times, serif; font-size: 16px; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px;">
<br /></div>
<div style="background-color: white; color: #464646; font-family: Georgia, 'Times New Roman', Times, serif; font-size: 16px; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px;">
<br /></div>
<div style="background-color: white; color: #464646; font-family: Georgia, 'Times New Roman', Times, serif; font-size: 16px; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px;">
<br /></div>
<div style="background-color: white; color: #464646; font-family: Georgia, 'Times New Roman', Times, serif; font-size: 16px; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px;">
<br /></div>
<div style="background-color: white; color: #464646; font-family: Georgia, 'Times New Roman', Times, serif; font-size: 16px; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px;">
De acordo com os pesquisadores, dormir pouco ou em horários irregulares são medidas que atrapalham o ciclo <span style="color: #fe0000; margin: 0px; padding: 0px;">circadiano</span> - sistema que ajuda o corpo a regular o apetite, os horários de sono e o humor. "Alterar constantemente a quantidade de horas dormidas por noite ou ir para a cama em horários diferentes a cada dia é como bagunçar o relógio biológico. Isso interfere na forma como o corpo será capaz trabalhar no dia seguinte", diz a coordenadora do estudo, pesquisadora Yvonne Kelly, da University College London.</div>
<div style="background-color: white; color: #464646; font-family: Georgia, 'Times New Roman', Times, serif; font-size: 16px; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px;">
O trabalho aponta que as crianças que não tinham horário fixo para dormir apresentaram, em comparação aos colegas que se deitavam todos os dias no mesmo horário, quadros mais acentuados de tristeza, hiperatividade e ansiedade. Além disso, envolveram-se mais em brigas com colegas.</div>
<div style="background-color: white; color: #464646; font-family: Georgia, 'Times New Roman', Times, serif; font-size: 16px; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px;">
Para chegar a essa conclusão, os cientistas analisaram 10.230 crianças da Grã-Bretanha. Os hábitos de sono dos voluntários, como a quantidade de horas dormidas e o horário em que se deitavam, foram estudados quando as crianças tinham 3,5 e 7 anos de idade. Informações sobre os fins de semana não foram levadas em conta. Pais e professores das crianças estudadas responderam questionários sobre o comportamento delas.</div>
<div style="background-color: white; color: #464646; font-family: Georgia, 'Times New Roman', Times, serif; font-size: 16px; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px;">
Diante dos resultados, os autores reforçam a importância de os pais se esforçarem para criar uma rotina para os filhos e defendem que o assunto seja conversado com o pediatra durante as consultas médicas.</div>
<div style="background-color: white; color: #464646; font-family: Georgia, 'Times New Roman', Times, serif; font-size: 16px; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px;">
<br /></div>
<div style="background-color: white; color: #464646; font-family: Georgia, 'Times New Roman', Times, serif; font-size: 16px; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px;">
FONTE: <a href="http://www.estadao.com.br/noticias/vidae,crianca-que-nao-dorme-em-horario-fixo-tem-mais-problemas-de-comportamento,1085698,0.htm" style="background-color: transparent;">http://www.estadao.com.br/noticias/vidae,crianca-que-nao-dorme-em-horario-fixo-tem-mais-problemas-de-comportamento,1085698,0.htm</a></div>
BLOG INSTITUTO AGIR E PENSARhttp://www.blogger.com/profile/14126804755956720300noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-625893568908214887.post-18725672973484792742013-09-06T09:52:00.001-07:002013-09-06T09:52:30.867-07:00Ansiedade, medo, estresse, redes sociais e muito mais. Entrevista com Pedro Quaresma Cardoso<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="344" src="//www.youtube.com/embed/Pg7_bQDe1_0" width="459"></iframe><br />
BLOG INSTITUTO AGIR E PENSARhttp://www.blogger.com/profile/14126804755956720300noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-625893568908214887.post-83446343270622212292013-09-01T07:53:00.000-07:002013-09-01T07:53:48.269-07:00Alzheimer: perguntas e respostas<div abp="298">
O <span style="color: black;"><span class="adtext" id="adtext_4" name="adtext_4">Alzheimer</span> é
uma doença neurodegenerativa que provoca a morte <span class="adtext" id="adtext_3" name="adtext_3">acelerada</span> dos neurônios em todas as regiões do cérebro. É
um processo difuso que danifica desde as áreas da memória até os centros
motores, responsáveis pela locomoção. À medida que a doença evolui, as funções
cerebrais vão ficando <span class="adtext" id="adtext_2" name="adtext_2">cada
vez</span> mais comprometidas</span> e outros campos vão sendo afetados, como a
linguagem, a razão e a habilidade de cuidar de si próprio. </div>
<br />
<div abp="299">
<strong abp="300">Qual a causa da doença?</strong></div>
<strong abp="300"></strong><div abp="301">
</div>
<div abp="302">
Não se sabe ao certo a origem do problema. Estudos apontam que
algumas mudanças nas células cerebrais poderiam interferir nas funções
cognitivas do paciente, mas não há nada concreto. A idade seria um dos grandes
fatores de risco para desenvolver o Alzheimer, mas a predisposição genética
também, o que pode justificar casos de desenvolvimento precoce.</div>
<br />
<div abp="304">
Pelo que se sabe até aqui, a doença começa quando há erros no
metabolismo de proteínas, como o beta-amiloide, o que provoca acúmulo de placas
tóxicas. Também pode haver alterações na proteína tau, o que destrói o esqueleto
<span class="adtext" id="adtext_5" name="adtext_5"><u><span style="color: #009900;">celular</span></u></span>. Ambos os
processos levam a uma morte acentuada de células nervosas no cérebro.
<div abp="305">
</div>
<div abp="307">
<b abp="308">Quais são os principais sintomas?</b></div>
<br />
<div abp="309">
O primeiro deles é a perda da <span class="adtext" id="adtext_6" name="adtext_6"><u><span style="color: #009900;">memória</span></u></span> recente - como os eventos vividos horas antes. É
importante apontar que um esquecimento ocasional não deve ser entendido como
sinal da doença. Lapsos de memória só sinalizam a doença quando interferem nas
atividades diárias da pessoa. </div>
<br />
<div abp="310">
Além da perda da memória progressiva, o paciente também começa a
ter dificuldade para raciocinar, se planejar e, com o tempo, até se comunicar e
se locomover. Em boa parte dos casos, surgem ainda a agitação, a ansiedade e a
depressão.</div>
<br />
<div abp="312">
<strong abp="315">Como é feito o diagnóstico?</strong></div>
<br />
<div abp="316">
Não há um exame específico capaz de apontar o Alzheimer. O médico
costuma diagnosticar o mal após realizar testes neurológicos e cognitivos para
descartar outras doenças. O profissional também leva em conta informações sobre
as mudanças de comportamento do paciente, colhidas em entrevistas com ele e com
sua família. </div>
<br />
<div abp="319">
<strong abp="320">Há tratamento para o Alzheimer?</strong></div>
<br />
<div abp="321">
Sim. Existem medicamentos que ajudam a impedir o avanço rápido da
doença em seus primeiros anos, mas não há cura. Após o diagnóstico e a
orientação médica, o tratamento é iniciado com doses baixas, de modo a diminuir
os efeitos colaterais que podem surgir. Os familiares também passam por um
processo de orientação em que aprendem mais sobre o que é a doença e como lidar
com o paciente.</div>
<br />
<div abp="324">
<strong abp="325">Existem estudos recentes sobre a
doença?</strong></div>
<br />
<div abp="326">
Uma alternativa apontada pelas novas pesquisas seria o efeito
neuroprotetor do lítio. A substância impede a atuação de processos metabólicos
que causam o Alzheimer, como a formação das placas de beta-amilóide e as
alterações da proteína tau - que seriam alguns dos prováveis mecanismos da
doença. </div>
<br />
<div abp="329">
<b abp="330">Quantas pessoas sofrem de Alzheimer?</b></div>
<br />
<div abp="331">
Estima-se que 10% das pessoas com mais de 65 anos e 25% daquelas
com mais de 85 anos podem apresentar Alzheimer. No Brasil, dos 15 milhões de
pessoas com mais de 60 anos, cerca de 6% apresentam a doença, ou seja, em torno
de 1,2 milhão. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), esse número deve
crescer bastante até 2030, devido ao envelhecimento da população global e ao
aumento de casos relacionados à demência.</div>
<br />
<div abp="332">
<br /></div>
<br />
<div abp="333">
<em abp="334">Fontes: <a href="http://www.estadao.com.br/especiais/alzheimer-conheca-a-doenca-e-saiba-a-importancia-do-diagnostico-precoce--,182698.htm">http://www.estadao.com.br/especiais/alzheimer-conheca-a-doenca-e-saiba-a-importancia-do-diagnostico-precoce--,182698.htm</a> Academia Brasileira de Neurologia (Abneuro),
Associação Brasileira de Alzheimer (Abraz) e Wagner Gattaz, professor do
Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da
Universidade de <span class="adtext" id="adtext_1" name="adtext_1"><u><span style="color: #009900;">São
Paulo</span></u></span>.</em></div>
</div>
BLOG INSTITUTO AGIR E PENSARhttp://www.blogger.com/profile/14126804755956720300noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-625893568908214887.post-48649707952852252582013-06-16T08:16:00.001-07:002013-06-16T08:19:02.543-07:00Esquizofrênico registra em livro a experiência de enlouquecerEx-aluno de física e de filosofia da USP, Jorge Cândido de Assis carrega no corpo das marcas da esquizofrenia. Aos 21, durante uma crise, ele se jogou contra um trem do metrô e perdeu uma perna.<br />
Hoje, aos 49 anos, cinco crises psicóticas, ele dá aulas sobre estigma em um curso de psiquiatria e acaba de lançar um livro no qual descreve a experiência de enlouquecer. "Entre a Razão e a Ilusão" (Artmed Editora) foi escrito em parceria com o psiquiatra Rodrigo Bressan e com a terapeuta Cecilia Cruz Villares, da Unifesp.<br />
Leia o depoimento dele.<br />
<div class="star">
*</div>
"Tive uma infância tranquila, jogando bola na rua. Aos 14 anos, entrei na escola técnica e já sabia trabalhar com eletricidade. Adorava física.<br />
Em 1982, prestei vestibular para física na USP e não passei. Em 1983, fiz cursinho, prestei de novo e não passei.<br />
Consegui uma bolsa no cursinho, passei perto e não entrei de novo. Foi um ano depressivo para mim. Eram os primeiros sinais da esquizofrenia, mas eu não sabia.<br />
Eu me isolei, tinha delírios. O desfecho foi trágico. Numa manhã de domingo, entrei na estação do metrô Liberdade. Escutei uma voz: "Por que você não se mata?". Me joguei na frente do trem.<br />
Acordei três dias depois no hospital sem a minha perna direita. Tinha 21 anos.<br />
Foi bem sofrido, mas coloquei toda minha energia e determinação na reabilitação. Quatro meses depois, já estava com a prótese.<br />
Sozinho, voltei a estudar para o vestibular e passei em física e fisioterapia na Universidade Federal de São Carlos. Meu sonho era desenvolver uma prótese melhor e mais barata do que as versões que existiam naquela época.<br />
<table class="articleGraphic"><tbody>
<tr><td class="articleGraphicSpace" rowspan="3"></td><td class="articleGraphicCredit">Danilo Verpa/Folhapress</td><td class="articleGraphicSpace" rowspan="3"></td></tr>
<tr><td class="articleGraphicImage"><img alt="Jorge Cândido de Assis, 49, no departamento de psiquiatria da Unifesp, em São Paulo" border="0" height="265" src="http://f.i.uol.com.br/folha/equilibrio/images/131651171.jpeg" width="400" /></td></tr>
<tr><td class="articleGraphicCaption">Jorge Cândido de Assis, 49, no departamento de psiquiatria da Unifesp, em São Paulo</td></tr>
</tbody></table>
Um dia, em 1987, cheguei em casa e ela havia sido arrombada. Tive que ir até a delegacia dar queixa e reconhecer os objetos furtados.<br />
Isso desencadeou a segunda crise psicótica. Tinha delírios de grandeza, alucinação, mania de perseguição.<br />
Fui internado em Itapira durante um mês. Saí de lá com diagnóstico de esquizofrenia, medicado mas sem encaminhamento. Um dos remédios causava enrijecimento da musculatura e eu não conseguia escrever. Então parei de tomar a medicação e comecei a fazer tratamento em centro espírita.<br />
Voltei a estudar em São Carlos. Depois da crise, perdi muitos amigos por puro estigma. Comecei a trabalhar, paralelamente aos estudos, mas ficou pesado demais. Preferi desistir do curso.<br />
Em 1993, prestei vestibular na USP e passei. Foi mágico, a realização de um sonho. Continuei trabalhando, mas cheguei num ponto de saturação e desisti do curso.<br />
Minha vida foi perdendo o sentido, vivia por viver. Me sentia vazio de emoções.<br />
Nesse período, fazia parte de um grupo de pesquisa na USP. Mas, por uma série de divergências, o grupo se desfez. Ao mesmo tempo, meu namoro acabou. Esses dois fatores desencadearam minha terceira crise.<br />
Foi uma crise também com delírios, alucinações, isolamento. Fiquei um mês internado. Foi aí que comecei a me tratar de esquizofrenia de fato. Além das medicações, fazia psicoterapia, terapia ocupacional e prestei vestibular para filosofia na USP. Passei. Sentia-me tão bem que disse: "Superei a esquizofrenia. Vou parar com os remédios".<br />
Minha mãe morreu em 2002 e, em seguida, tive a minha quarta crise, que também foi controlada com remédios. É como começar do zero.<br />
Entre 2003 e 2007, participei de um grupo de pacientes com esquizofrenia em que discutíamos a doença, as vivências, as formas de comunicação. Em 2005, o [psiquiatra] Rodrigo Bressan me convidou para participar das aulas dele contando a minha experiência pessoal, sobre o estigma. Em 2007, surgiu o projeto do livro sobre direitos de pacientes com esquizofrenia.<br />
Foi um processo de criação intenso durante 18 meses. Em 2008, o Rodrigo me convidou para deixar de ser paciente e entrar para a equipe dele. Foi uma grande oportunidade.<br />
No início do ano passado, fui palestrar em Londres sobre o nosso trabalho. Quando estava voltando, fizemos uma escala em Madri.<br />
Sentia muita dor na perna e pedi uma cadeira de rodas. Esperei e nada.<br />
Tirei a perna mecânica, coloquei na bolsa e fui pulando até a sala de embarque. Todo esse estresse me levou à quinta crise. Ela foi rapidamente controlada, mas é um processo difícil retomar a rotina anterior, ressignificar as coisas para que a vida faça sentido.<br />
Depois das crises, tenho que renascer das cinzas. Muitas pessoas desistem. Precisa de uma grande dose de esforço para reconstruir a vida.<br />
A medicação ajuda, mas não é garantia. Consigo lidar com as demandas da vida, mas nunca sei se o que sinto é ou não da doença.<br />
Não ouço mais vozes, mas tenho autorreferência. Penso que tudo ao meu redor tem a ver comigo. Se ouço um barulhinho lá fora, acho que pode ter câmera escondida.<br />
Se as pessoas estão conversando no corredor, acho que estão falando sobre mim.<br />
O delírio é inquestionável, você acredita nele. Mas tenho clareza do que é autorreferência, deixo para lá.<br />
Tenho que saber os meus limites. O referencial para a gente é o mundo exterior, a relação das pessoas.<br />
Muitas vezes, o início das crises não é percebido. Por isso é importante dividir com o médico, com a família.<br />
O estigma também é muito prejudicial. Ser apontado como o louco ou ser desacreditado só piora. A esquizofrenia é uma doença crônica, que afeta as emoções, os relacionamentos, as vontades.<br />
Tenho sorte de ter uma família unida, que me apoia. Isso dá sentido à minha vida.<br />
Olho para trás e confesso que me sinto frustrado por ter começado duas vezes física, em duas das melhores universidades, e não ter concluído.<br />
Mas fico feliz com o trabalho de poder ajudar outras pessoas com a minha história. As pessoas sofrem no Brasil pela falta de locais para a troca de informações.<br />
Minha meta agora é construir uma rede de associações de apoio a pacientes com esquizofrenia.<br />
Eu não sou só a doença, e a doença não me define.<br />
Tenho que lidar com a esquizofrenia, mas ela não é a parte mais fundamental da minha vida."<br />
<br />
FONTE: <a href="http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/2013/06/1295600-esquizofrenico-registra-em-livro-a-experiencia-de-enlouquecer.shtml">http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/2013/06/1295600-esquizofrenico-registra-em-livro-a-experiencia-de-enlouquecer.shtml</a>BLOG INSTITUTO AGIR E PENSARhttp://www.blogger.com/profile/14126804755956720300noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-625893568908214887.post-78655467305805742092013-03-07T11:46:00.000-08:002013-03-07T11:50:37.672-08:00Cientistas brasileiros conectam sinais do cérebro de animais pela 1ª vez<h4>
Um rato enviou sinais cerebrais que o outro interpretou para executar tarefa. Trabalho foi liderado por Miguel Nicolelis, em laboratórios no RN e nos EUA.</h4>
<br />
Por <span class="strong">Tadeu Meniconi</span><br />
<div class="article-signature">
Do G1, em São Paulo</div>
<div class="hairline">
</div>
<div class="article-body">
Pesquisadores conseguiram, pela primeira vez, conectar diretamente o cérebro de dois animais de forma que eles puderam se comunicar apenas pelos circuitos neurais. A pesquisa foi liderada pelo neurocientista brasileiro Miguel Nicolelis, que trabalha na Universidade Duke, nos EUA, e no Instituto Internacional de Neurociências de Natal Edmond e Lily Safra (IINN-ELS), no Rio Grande do Norte. <br />
Dois ratos – um deles situado no laboratório americano e o outro no laboratório brasileiro – foram conectados diretamente pelos sinais elétricos produzidos no cérebro. <br />
Um rato, situado em Natal, recebia estímulos simples – táteis ou visuais – para exercer uma tarefa. O segundo rato, localizado em Durham, no estado americano da Carolina do Norte, recebia apenas os pulsos elétricos do primeiro e conseguia executar a tarefa, mesmo sem receber os estímulos externos diretamente. Na experiência, o primeiro rato é chamado de “codificador” e o segundo de “decodificador”. <br />
O cérebro do decodificador passou a sentir o que as vibrissas – os “bigodes”, que é por onde os ratos tateiam – do codificador sentiam, sem perder a sensibilidade ao próprio corpo. “É como se você tivesse adquirido duas novas mãos, que você não comanda, mas sente”, comparou Nicolelis. <br />
“Seria exagero falar em telepatia, porque ela fala em transmissão espontânea”, ponderou o neurocientista. “Mas estamos introduzindo um novo meio de comunicação entre animais”, completou. <br />
<span class="strong"> <strong>Como chegaram lá</strong> </span><br />
O trabalho publicado nesta quinta-feira (28) pela revista “Scientific Reports” descreve, na verdade, três experimentos feitos pela equipe – a interação direta entre os cérebros foi apenas o terceiro deles. <br />
A primeira experiência foi feita com o estímulo visual. Num espaço com duas alavancas, uma luz indicava ao codificador qual delas ele deveria acionar para receber uma recompensa. Os sinais do cérebro dele eram captados e, a partir daí, os cientistas trabalhavam no computador e recriavam um padrão elétrico com os sinais que o decodificador deveria seguir, de forma a acionar a alavanca correta sem o sinal visual. <br />
Se a transmissão funcionasse, os dois recebiam a recompensa. No entanto, se o decodificador acionasse a alavanca errada, a recompensa para o codificador era menor. Isso serviu para estimulá-lo a transmitir sinais mais claros. <br />
A estratégia foi repetida na experiência seguinte, que testava os estímulos táteis. Com os bigodes, o codificador media o diâmetro de um orifício por onde deveria passar. Mesmo sem senti-lo diretamente, o decodificador também conseguia saber essa medida, devido ao sinal cerebral feito pelo codificador. <br />
A partir daí, os cientistas tentaram a experiência diretamente, sem que o sinal elétrico fosse trabalhado no computador. Na verdade, a transmissão dos sinais dos ratos foi, sim, via internet, mas com um programa que apenas repassava o padrão dos sinais elétricos. “Nós fizemos o mais simples possível, para ter menos intervenção de máquina”, contou Nicolelis. <br />
<span class="strong"> <strong>Aplicações</strong> </span><br />
A experiência em questão foi feita entre dois indivíduos diferentes, mas Nicolelis acredita que uma transmissão semelhante possa ser feita também entre duas regiões dentro de um mesmo cérebro. <br />
Foi o que sua equipe fez em um estudo publicado duas semanas atrás , em que ratos puderam “sentir” a luz infravermelha com o uso de um receptor ligado à parte do cérebro responsável pelo tato. No futuro, o neurocientista brasileiro acredita que esse campo de estudo possa servir, por exemplo, para recuperar a visão de alguém que seja cego devido a uma lesão cerebral, por exemplo. <br />
Mas, na visão do cientista, este não é o único campo que pode se beneficiar da descoberta. “Está abrindo novas áreas de pesquisas inéditas”, garantiu Nicolelis. Na visão do professor, o objetivo é explorar os limites da capacidade de adaptação do cérebro, e esses limites ainda não foram atingidos. <br />
Em experiências futuras, o pesquisador pretende unir a atividade do cérebro de vários animais para resolver questões ainda mais complexas – segundo ele, já há pesquisas em curso conectando quatro ratos. Essa junção de cérebros é chamada de “Brainet”, um neologismo que une as palavras “cérebro” e “rede”, em inglês. <br />
A união entre o cérebro de vários animais tentando resolver problemas cada vez mais complexos podem, segundo ele, ter aplicação também no campo da informática, formando o chamado “computador orgânico”. <br />
“Nós veremos como vários animais interagindo entre si vão resolver problemas que algoritmos não resolvem”, apontou o cientista. A partir daí, desenvolvedores de softwares poderiam ter novas ideias na computação – segundo Nicolelis, há, inclusive, empresas de informáticas interessadas em investir na área.<br />
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<strong>Ciência no Brasil</strong> <br />
Nicolelis fez ainda questão de enfatizar que o trabalho não seria possível sem a infraestrutura montada no IINN-ELS, em Natal. Lá, a pesquisadora Carolina Kunicki conduziu a parte brasileira dos estudos, que permitiu a conexão entre os dois ratos. <br />
Professor da Universidade Duke, Nicolelis idealizou a construção do instituto no Nordeste brasileiro e conseguiu recursos públicos para ajudar a desenvolver a ciência na região. Recentemente, a relevância do projeto vinha sendo questionada por ex-colegas, que chegaram a publicar um <a class="article-link" href="http://m.g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2013/02/cientistas-brasileiros-questionam-conduta-de-miguel-nicolelis.html"> manifesto questionando a conduta do pesquisador </a> . <br />
Além de Carolina Kunicki, também assinam o estudo os pesquisadores Miguel Pais Vieira, Mikhail Lebedev e Jing Wang, da Universidade Duke. <br />
<span class="strong"> Outro estudo </span><br />
Na quarta-feira, outro estudo do laboratório de Nicolelis foi publicado pela revista “Journal of Neuroscience”. Neste trabalho, os cientistas mostraram que a atividade na parte do cérebro responsável pelo tato começa antes mesmo que o toque ocorra. <br />
O experimento foi feito com ratos, e mostrou que os animais especulam o efeito que sentirão quando seus bigodes entrarem em contato com um objeto, o que é baseado na visão e nas características que o rato já conhece do objeto. Grosso modo, é como uma pessoa que sabe que vai se queimar se encostar em uma panela quente.<br />
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FONTE: <a href="http://m.g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2013/02/cientistas-brasileiros-conectam-sinais-do-cerebro-de-dois-animais-pela-1-vez.html">http://m.g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2013/02/cientistas-brasileiros-conectam-sinais-do-cerebro-de-dois-animais-pela-1-vez.html</a></div>
BLOG INSTITUTO AGIR E PENSARhttp://www.blogger.com/profile/14126804755956720300noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-625893568908214887.post-63382169328497448092013-03-05T11:46:00.000-08:002013-03-05T11:46:37.991-08:00Álcool na gestação prejudica desenvolvimento cognitivo, indica pesquisa da FMRP<em></em><br />
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<a href="http://2.bp.blogspot.com/-3uXQqvTcOQM/UTZKPNhsxuI/AAAAAAAAAS4/HZsa5Qdb00I/s1600/alcool_gravidez1_314111143429406.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="186" src="http://2.bp.blogspot.com/-3uXQqvTcOQM/UTZKPNhsxuI/AAAAAAAAAS4/HZsa5Qdb00I/s320/alcool_gravidez1_314111143429406.jpg" width="320" /></a></div>
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<em>Mariana Melo / Agência USP de Notícias</em><br />
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O consumo de álcool por mulheres durante a gravidez pode trazer implicações ao desenvolvimento cognitivo das crianças quando estas estiverem em idade escolar. De acordo com uma pesquisa realizada na Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da USP, crianças cujas mães admitiram utilizar álcool em uma quantidade de três ou mais doses por ocasião por mais de nove dias durante toda a gestação tiveram pontuação média menor no teste de avaliação cognitiva a que foram submetidas. O trabalho da psicóloga Luciana Inácia de Alcântara aponta ainda que os meninos, filhos destas mães, apresentaram problemas comportamentais.<br />
O desenvolvimento cognitivo está relacionado à abstração, atenção, linguagem receptiva, função executiva, concentração, memorização e ao julgamento crítico. “Mesmo em uma amostra relativamente restrita de mães e crianças e, com dados por vezes conflitantes em relação ao consumo de álcool durante a gestação referido pelas mães, associações significativas, mesmo com uso leve e moderado de álcool, foram observadas” conta a pesquisadora. O trabalho foi orientado pelo professor Erikson Felipe Furtado.<br />
Para a pesquisa, Luciana entrevistou pais e cuidadores de 86 crianças entre 8 e 9 anos, cujas mães, em 2001, no terceiro trimestre de gestação, foram questionadas sobre o consumo que faziam de álcool. Essas mulheres frequentavam, na época, um serviço obstétrico da rede pública no município de Ribeirão Preto.<br />
Segundo dados do Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas (Cebrid) de 2005, levantados pela pesquisadora para o doutorado <em>Consumo de álcool na gestação e sua relação com o desenvolvimento cognitivo dos filhos em idade escolar</em>, 5,7% das mulheres consomem bebida alcóolica, e um estudo publicado em 2007 pelo grupo da pesquisa em Ribeirão Preto, chamado Programa de Ações Integradas para Prevenção e Atenção ao Uso de Álcool e Drogas na Comunidade (PAI-PAD), aponta que 22% das mulheres fazem uso de álcool durante a gravidez.<br />
Esse grupo desenvolve um projeto iniciado em 2001, o Gesta-Álcool e Infanto-Álcool, sobre exposição fetal às bebidas alcoólicas. As entrevistas iniciais que Luciana utilizou para o trabalho são provenientes dos primeiros levantamentos deste grupo.<br />
<h2>
Testes</h2>
A avaliação cognitiva das crianças, iniciada em agosto de 2009 e finalizada em outubro de 2010, visava estimar a capacidade de raciocínio geral delas e foi feita por um teste individual e não-verbal, comumente aplicado entre os 3 anos e 6 meses e 9 anos e 11 meses de idade. Este teste utiliza a Escala de Maturidade Mental Columbia (EMMC). No levantamento de 2001, mães e cuidadoras responderam um questionário sobre questões sociodemográficas e sobre seu estado de saúde geral. Neste formulário, também relatavam se faziam uso de álcool durante a gravidez. Mais recentemente, já com esses filhos frequentando o ensino fundamental, os pais ou cuidadores foram submetidos ao teste chamado <em>Child Behavior Checklist</em> (CBCL 6-18 anos), que permite que se avalie saúde mental de crianças por intermédio de perguntas feitas aos pais.<br />
<h2>
Síndrome Fetal do Álcool</h2>
O efeito mais severo da exposição pré-natal ao álcool já identificado corresponde a Síndrome Fetal do Álcool, descrita inicialmente em 1973. A síndrome consiste em anomalias no desenvolvimento físico, comportamental e cognitivo de pessoas expostas à bebida desde sua gestação. “Achados clínicos incluem retardo de crescimento pré e pós-natal, disfunção do sistema nervoso central e dismorfias faciais” conta a pesquisadora. Entretanto nenhum caso desta síndrome foi observado na amostra analisada.<br />
Luciana atenta para a importância de mais estudos na área, com mais casos de exposição e com a utilização de marcadores biológicos, para possibilitar uma detecção precoce dos efeitos adversos do uso do álcool na gravidez e extensão dos danos no desenvolvimento cognitivo. Isso possibilitaria a criação de possíveis intervenções para redução dos danos causados aos bebês e futuro adultos. “Nossos resultados podem ser úteis na realização de outros estudos na área de álcool e drogas, assim como na formulação de políticas públicas de prevenção e tratamento dos distúrbios do espectro alcoólico fetal” finaliza.<br />
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FONTE: <a href="http://www5.usp.br/23060/alcool-na-gestacao-prejudica-desenvolvimento-cognitivo-indica-pesquisa-da-fmrp/">http://www5.usp.br/23060/alcool-na-gestacao-prejudica-desenvolvimento-cognitivo-indica-pesquisa-da-fmrp/</a>BLOG INSTITUTO AGIR E PENSARhttp://www.blogger.com/profile/14126804755956720300noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-625893568908214887.post-68492232375158370382013-02-27T12:27:00.001-08:002013-02-27T12:27:43.082-08:00Sociedade de consumo banaliza conceito de felicidade, revela pesquisador do IP<em>Mariana Melo / Agência USP de Notícias</em><br />
<em></em><br />
A tendência à simplificação do que é a felicidade e do que pode tornar as pessoas felizes, própria da necessidade de criar demandas de consumo da sociedade atual, pode produzir uma redução dos diferentes sentidos e interpretações que a felicidade pode ter. “Tanto será menor a qualidade da felicidade, quanto mais se fala dela, neste caso”, diz o psicólogo Luciano Espósito Sewaybricker, autor da pesquisa realizada no Instituto de Psicologia (IP) da USP.<br />
A definição variada do que é felicidade e a tendência à banalização que a sociedade impõe ao desejo de satisfação, ideia compartilhada pelo conceito de Modernidade Líquida, de Zygmunt Bauman, permitiram à Sewaybricker concluir que satisfação “em massa” e imediata não garantirá felicidade. Para a pesquisa, o psicólogo buscou conceituações da felicidade feita por alguns pensadores de variadas épocas para aproximar da Modernidade Líquida. A pesquisa, que começou em 2010 e foi finalizada em 2012, teve a orientação do professor Sigmar Malvezzi.<br />
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Pesquisa</h2>
Os pensadores do estudo foram: Platão, Aristóteles, Zenão de Cítia, Epicuro, Santo Agostinho, Bentham, Kant e Freud. Inicialmente, o psicólogo buscou nas obras destes homens respostas para quatro perguntas relacionadas à felicidade. No entanto, percebeu que não seria possível extrair, com as mesmas questões, os principais pontos relativos ao tema que pudessem servir à conclusão do trabalho. Entre os nomes estudados, alguns procuravam aproximar felicidade da virtude, do prazer ou do destino. O que foi possível, de alguma forma, admitir como comum a todos foi a ideia de que a felicidade é reconhecida como um ideal da existência.<br />
Após análise de cada pensador, Sewaybricker conciliou essas definições à Modernidade Líquida de Bauman, porque acredita que este conceito faz um bom desenho teórico do que é a sociedade atual. Segundo Bauman, ao perseguir a “solidez”, ou seja, a estabilidade proposta pela modernidade, a sociedade percebeu que o “sólido” é inalcançável. Com isso, ocorreu uma flexibilização das metas de vida, o que foi metaforizado como “líquido”. Essa flexibilização leva a busca por laços transitórios, planejamentos a curto prazo e gratificações imediatas. No seu trabalho, Sewaybricker escreve: “Em meio à Modernidade Líquida, a humanidade encontra-se privada de uma destinação clara”.<br />
<h2>
Polissemia</h2>
Além disso, o levantamento dos conceitos dos pensadores levaram Sewaybricker a comprender a felicidade como um tema extremamente polissêmico. Seus múltiplos significados e interpretações impedem generalizações. Neste caso, a polissemia do tema pode ser interessante, porque leva a discussão à esfera individual, em detrimento à comunidade, ou coletividade, ou seja, cada pessoa tem sua condição de felicidade mais relacionada às suas concepções, realizações e desejos próprios, permitindo um aprofundamento das reflexões relacionadas. Com esta complexidade, é impossível definir uma fórmula da felicidade: cada um se considerará feliz da forma que lhe aprouver.<br />
Por isso, a pergunta feita inicialmente na dissertação – “A atual organização social e do trabalho permite felicidade?”- perde o sentido, pois alguma felicidade sempre será promovida, devido aos diversos níveis e formas de satisfação possíveis. “Felicidade pode ser um meio termo ou um extremo entre aspectos individuais ou coletivos, entre ideais ascéticos e ontológicos, prazeres e virtudes” diz Sewaybricker, e acrescenta, “suprir felicidades não significa que você não volte a um estado de insatisfação”.<br />
<h2>
Imposição</h2>
A abordagem do trabalho permite uma reflexão crítica sobre a busca pela felicidade e os percalços e frustrações que idealizações podem trazer. “Procurei trazer clareza para um tema constantemente em pauta” diz Sewaybricker, que também aponta para a constante cobrança de que as pessoas se afirmem como felizes. Segundo o filósofo André Comte-Sponville, autor também estudado para o mestrado, a constante recorrência ao tema é um sintoma de que o homem moderno não é feliz. “Tanto se fala quanto menos se tem” diz o psicólogo, parafraseando o filósofo francês.<br />
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FONTE: <a href="http://www5.usp.br/23006/sociedade-de-consumo-banaliza-conceito-de-felicidade/">http://www5.usp.br/23006/sociedade-de-consumo-banaliza-conceito-de-felicidade/</a>BLOG INSTITUTO AGIR E PENSARhttp://www.blogger.com/profile/14126804755956720300noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-625893568908214887.post-88333641066090568282012-09-03T11:33:00.000-07:002012-09-03T11:33:35.571-07:00'Viciados' em jogos preocupam pais e psicólogos<span style="font-size: xx-small;"><b style="font-family: Verdana, Helvetica, sans-serif; line-height: 17px;">MARIANA VERSOLATO</b><br style="font-family: Verdana, Helvetica, sans-serif; line-height: 17px;" /><span style="font-family: Verdana, Helvetica, sans-serif; line-height: 17px;">DE SÃO PAULO</span></span>
<br />
<span style="font-family: verdana, helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px;"><br /></span>
<span style="font-family: verdana, helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px;">Jogos de RPG on-line estão criando uma legião de adolescentes dependentes e levando à especialização do atendimento psicológico e psiquiátrico no Brasil.</span><br />
<div style="font-family: verdana, helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px;">
Fenômeno recente, esse tipo de vício fez também com que clínicas para dependências químicas (como álcool e tabagismo) se adaptassem para tratar a nova patologia.</div>
<div style="font-family: verdana, helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px;">
A Associação Americana de Psiquiatria chegou a considerar a inclusão do vício em videogames na nova e quinta versão do DSM (Manual de Diagnósticos e Estatísticas), mas decidiu que ainda não há evidências suficientes.</div>
<div style="font-family: verdana, helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px;">
Não é raro, porém, que psiquiatras e psicólogos se deparem com casos de adolescentes e adultos jovens com graves consequências em suas vidas por causa do uso excessivo dos jogos. Pesquisas também mostram semelhanças entre os jogos on-line e os de azar, como bingos.</div>
<div style="font-family: verdana, helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px;">
Entre os jogos de videogame, aqueles que têm o maior potencial de criar dependência são conhecidos como MMORPG ("massively multiplayer online roleplaying game"). Traduzindo: diversos participantes se aventuram em desafios e simulações de guerras (para citar um dos cenários do RPG) de forma intensa, por muitas horas ou até dias seguidos.</div>
<div style="font-family: verdana, helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px;">
O poder viciante desses jogos tem a ver com suas características: não há "game over"; o sucesso depende das horas investidas; e os desafios requerem um grupo de jogadores (para lutar contra o próprio jogo ou contra outras equipes), o que os torna responsáveis pelo time e os desestimula a deixá-lo.</div>
<table class="articleGraphic" style="border-collapse: collapse; border-spacing: 0px; clear: both; color: black; font-family: verdana, helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px; margin: 0px; text-align: start; width: 639px;"><tbody>
<tr><td class="articleGraphicSpace" rowspan="3" style="width: 0px;"></td><td class="articleGraphicCredit" style="font-family: arial, helvetica, sans-serif; font-size: 10px; line-height: 13px; padding: 0px; text-align: right;">Editoria de Arte/Folhapress</td><td class="articleGraphicSpace" rowspan="3" style="width: 0px;"></td></tr>
<tr><td class="articleGraphicImage" style="padding: 0px; text-align: center;"><img alt=" " border="0" src="http://f.i.uol.com.br/folha/equilibrio/images/122441594.jpeg" style="background-color: #cccccc; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; border: none; display: block; margin: 0px;" /></td></tr>
<tr><td class="articleGraphicCaption" style="border-bottom-style: solid; border-bottom-width: 3px; border-color: rgb(0, 51, 102); font-family: arial, helvetica, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px; padding: 3px 0px;"></td></tr>
</tbody></table>
<br />
<div style="font-family: verdana, helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px;">
<b>EM BANDO</b></div>
<div style="font-family: verdana, helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px;">
Há também um sistema de recompensa pelos desafios enfrentados, e a interação entre os jogadores acaba funcionando como rede social.</div>
<div style="font-family: verdana, helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px;">
"Muitos dos pacientes contam que o mais legal é a interação com os colegas no jogo. Dizem se sentir mais valorizados, queridos e eficazes no jogo do que em casa ou na vida", diz Cristiano Nabuco, pesquisador na área de dependência em internet do Instituto de Psiquiatria da USP.</div>
<div style="font-family: verdana, helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px;">
A psiquiatra Analice Gigliotti, chefe do setor de dependências químicas da Santa Casa do Rio de Janeiro e médica do Espaço Cliff, conta que começou a tratar dependentes de tabaco há 20 anos, mas há pouco tempo teve de aprender a lidar com os jogadores compulsivos.</div>
<div style="font-family: verdana, helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px;">
"A internet é a dependência da vez, com um uso cada vez mais distribuído. Nela, os jogos on-line são os mais perversos", afirma.</div>
<div style="font-family: verdana, helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px;">
Além do Rio, há serviços especializados em dependências tecnológicas em São Paulo e Porto Alegre. Psiquiatras e psicólogos que tratam de transtornos do impulso também têm lidado mais e mais com jogadores on-line.</div>
<div style="font-family: verdana, helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px;">
Em outros países, o problema é mais discutido e também mais grave: Coreia do Sul, China e Estados Unidos têm casos de mortes de jovens em decorrência de dias ininterruptos de jogos. Nos EUA, no início do mês, um garoto de 15 anos foi hospitalizado por exaustão e desidratação após jogar "Call of Duty" por quatro dias inteiros.</div>
<div style="font-family: verdana, helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px;">
Serviços especializados em jogos on-line também são mais numerosos e existem desde 2006 na Europa. Na Coreia do Sul há até um acampamento de "desintoxicação" de jogos para meninos, onde eles fazem atividade física e reaprendem a brincar.</div>
<div style="font-family: verdana, helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px;">
<br /></div>
<div style="font-family: verdana, helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px;">
<b>PASSATEMPO</b></div>
<div style="font-family: verdana, helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px;">
A tendência, dizem especialistas, é que o problema comece cada vez mais cedo, até porque já há redes sociais com jogos para crianças, e o uso de eletrônicos é estimulado pelos próprios pais.</div>
<div style="font-family: verdana, helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px;">
"Sempre se pensou que era um passatempo inofensivo. Mas começamos a ver uma situação curiosa nas famílias: o problema estava dentro do quarto dos adolescentes, enquanto os pais achavam que assim estavam seguros", afirma Daniel Spritzer, psiquiatra e coordenador do Grupo de Estudos de Adições Tecnológicas, em Porto Alegre.</div>
<div style="font-family: verdana, helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px;">
É o caso de Julio (nome fictício), 18, do Rio de Janeiro. Sua mãe, que também preferiu não se identificar, percebeu que o simples gosto por jogos eletrônicos havia se tornado um vício quando o filho parou de estudar e perdeu o interesse em sair de casa.</div>
<div style="font-family: verdana, helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px;">
"O problema piorou aos 15 anos. Se eu pedia para ele sair do computador, começava a briga. Ele mentia dizendo que ia dormir, mas ficava jogando. O que mais doeu foi o afastamento da família. Não sabia mais o que fazer."</div>
<div style="font-family: verdana, helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px;">
Ela conta que a coisa piorou de vez quando ele repetiu de ano e começou a colocar dinheiro na conta de outra pessoa para que seu personagem no jogo ficasse mais poderoso. A solução foi buscar tratamento em uma clínica privada, no início do ano.</div>
<div style="font-family: verdana, helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px;">
"Ele não está 100%, mas já melhorou muito. Faz terapia e usa remédio para controlar a compulsão", diz a mãe.</div>
<div style="font-family: verdana, helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px;">
Segundo Gigliotti, é importante que os pais busquem ajuda porque esse comportamento pode se arrastar e atrapalhar durante toda a vida.</div>
<div style="font-family: verdana, helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px;">
Quanto à abordagem, Spritzer diz que os pais precisam se aproximar do filho sem recriminá-lo para abrir um canal de comunicação.</div>
<div style="font-family: verdana, helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px;">
"Não adianta virar policial do filho. A ideia do tratamento é reaprender a usar o computador e colocar outras atividades no lugar." </div>
<div style="font-family: verdana, helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px;">
<br /></div>
<div style="font-family: verdana, helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px;">
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<div style="font-family: verdana, helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px;">
FONTE: <a href="http://www1.folha.uol.com.br/ciencia/1146914-viciados-em-jogos-preocupam-pais-e-psicologos.shtml">http://www1.folha.uol.com.br/ciencia/1146914-viciados-em-jogos-preocupam-pais-e-psicologos.shtml</a></div>
BLOG INSTITUTO AGIR E PENSARhttp://www.blogger.com/profile/14126804755956720300noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-625893568908214887.post-7991894418648035132012-08-20T12:49:00.000-07:002012-08-20T13:19:35.354-07:00Comporte-se: Psicoterapia Analítica Funcional (FAP): entendendo o cliente na relação terapêutica<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Ele estava vindo à terapia já há algumas semanas, nunca faltava, ou se era preciso, avisava com antecedência. Porém, ao final da sessão, sempre me deixava com uma sensação vazia e um pensamento... “o que eu fiz por ele na sessão e, na verdade, o que ele precisa de mim?” Abordei esse tema diversas vezes durante as sessões, tentando entender o motivo que o fez procurar terapia. A resposta era evasiva e geralmente na direção de “sempre gostei de fazer terapia, me faz bem ter ajuda para pensar sobre mim”, e outras vezes envolvia “bom, minha mãe é a razão de eu fazer terapia”, mas minhas inúmeras tentativas de aprofundar o tema eram em vão. As questões trazidas sempre pareciam ser irrelevantes pra ele. Era difícil definir uma queixa e a sensação era de que ele tratava a terapia como um hobby e não algo que de fato importasse ou fosse necessário. Depois de algumas semanas nessa situação, o cliente começou a trazer relatos de assuntos “mais pesados”, envolvendo outras pessoas, nunca ele mesmo. E ao mesmo tempo, relatava essas histórias como sendo banais, apesar de envolver temas como doenças graves de familiares próximos, relações incestuosas entre conhecidos e agressões físicas. Tudo para ele parecia normal, corriqueiro e nada o surpreendia ou chocava. Ao ser questionado sobre isso, ele me contou que não era assim no passado. Antigamente era explosivo, “perdia o controle” e agia de forma bastante dramática em situações banais e hoje em dia, depois de muita terapia, havia aprendido a “ser mais calmo”. “Ser mais calmo” era importante para o cliente, pois quando “explodia” recebia fortes críticas de sua mãe. O caso foi ficando mais claro e percebi que a hipótese que vinha se formando em minha cabeça fazia sentido. Aparentemente, na tentativa de se controlar e não “explodir”, o cliente mantinha-se afastado de suas emoções, assim como de vínculos mais próximos que pudessem suscitar a falta de controle que ele tentava evitar. O cliente fazia isso em seu dia-a-dia e fazia isso comigo em sessão. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-7UJlb7yODb8/UB_E4565hqI/AAAAAAAAAC4/KuTxNSXo5Vc/s1600/FAP+Symbol.png" imageanchor="1" style="text-decoration: none;"><span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><img border="0" src="http://4.bp.blogspot.com/-7UJlb7yODb8/UB_E4565hqI/AAAAAAAAAC4/KuTxNSXo5Vc/s1600/FAP+Symbol.png" style="-webkit-box-shadow: rgba(0, 0, 0, 0.0976563) 1px 1px 5px; background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; border: 1px solid rgb(238, 238, 238); box-shadow: rgba(0, 0, 0, 0.0976563) 1px 1px 5px; box-sizing: border-box; max-width: 100%; padding: 5px; position: relative;" /></span></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Segundo a Psicoterapia Analítica Funcional (ou FAP, do nome em inglês <i>Functional Analytic Psychotherapy</i>), o cliente apresenta em sessão, na relação com seu terapeuta, problemas funcionalmente semelhantes aos que apresenta em seus relacionamentos diários. A FAP foi desenvolvida baseada nos princípios do <i>behaviorismo radical</i> e é considerada uma das terapias de Terceira Onda, juntamente com a Terapia de Aceitação e Compromisso (ACT) e a Terapia Comportamental Dialética (DBT), entre outras (Hayes, Masuda, Bissett, Luoma, & Guerrero, 2004). Sendo assim, utiliza conceitos como modelagem, reforço, punição, discriminação, generalização para entender a própria relação terapêutica e utiliza-a como instrumento de mudança terapêutica (Kohlenberg & Tsai, 1991/2001; Tsai et al., 2009/2011; Tsai, et al., 2012).</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div>
<div style="-webkit-text-size-adjust: none; background-color: white; line-height: 20px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Nesse sentido, a teoria da FAP compreende os comportamentos do cliente e também do terapeuta como sendo modelados pelas contingências de reforçamento de relações passadas, de modo que estímulos atuais evocam comportamentos funcionalmente semelhantes aos evocados previamente (Kohlenberg & Tsai, 1991/2001; Tsai et al., 2009/2011; Tsai, Kohlenberg, Kanter, Holman, & Loudon, 2012, Kohlenberg & Tsai, 1994). Isso quer dizer que ainda que o comportamento do cliente em sessão seja diferente dos comportamentos externos à sessão em sua forma (topografia), possivelmente será igual ou semelhante em relação às consequências que o mantém (função). No caso hipotético citado acima, é curioso observar que apesar do cliente construir vínculos em seus relacionamentos (incluindo o relacionamento com sua terapeuta), ele mantém certa distância e frieza, que evita com que entre em contato com emoções muito intensas, além de evitar suas reações explosivas, não recebendo assim as punições que recebia no passado. </span></div>
<div style="-webkit-text-size-adjust: none; background-color: white; line-height: 20px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="-webkit-text-size-adjust: none; background-color: white; line-height: 20px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Quando os comportamentos-problema do cliente, que costumam acontecer em seu dia-a-dia, são identificados como ocorrendo na sessão terapêutica, eles são nomeados, dentro da concepção da FAP, como Comportamentos Clinicamente Relevantes (ou CCRs) e são considerados como aqueles comportamentos aos quais o terapeuta tem que estar atento durante a sessão. Os CCRs podem ser essencialmente de três tipos a depender da função que apresentam. Os CCR1s são aqueles considerados como o comportamento problema do cliente ocorrendo dentro da sessão; os CCR2s são os comportamentos de melhora do cliente também apresentados em sessão; enquanto que os CCR3s são as análises feitas pelo cliente sobre seu próprio comportamento (preferencialmente tais análises devem ser funcionais, envolvendo a história de reforçamento e punição daquele comportamento) (Tsai et al., 2012). Quando tais comportamentos aparecem na sessão, é possível que o terapeuta trabalhe diretamente a relação existente entre terapeuta e cliente, levando primeiramente a uma melhora nessa relação. Como o objetivo final da terapia é promover uma melhora na vida diária do cliente, depois de trabalhada a própria relação terapêutica, é necessário que se promovam estratégias de generalização, a fim de levar essa melhora às demais relações vividas pelo cliente. </span></div>
<div style="-webkit-text-size-adjust: none; background-color: white; line-height: 20px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="-webkit-text-size-adjust: none; background-color: white; line-height: 20px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">É importante explicitar que o objetivo do terapeuta FAP é responder adequadamente a tais CCRs dentro da sessão, com o objetivo de diminuir as ocorrências de CCR1 e aumentar as ocorrências de CCR2 e CCR3. Isso é mais do que simplesmente discutir tais problemas, que ocorrem fora (ou mesmo dentro) da sessão com o cliente. Para isso o terapeuta deverá estar atento a tais comportamentos ocorrendo na relação no <i>aqui-e-agora</i> e deve trabalhar diretamente com eles, ao invés de lidar apenas com descrições do comportamento (Kohlenberg & Tsai, 1991/2001; Tsai et al., 2009/2011; Tsai, et al., 2012; Hayes et al., 2004).</span></div>
<div style="-webkit-text-size-adjust: none; background-color: white; line-height: 20px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="-webkit-text-size-adjust: none; background-color: white; line-height: 20px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">No caso representado acima, a distância e falta de expressão emocional apresentadas pelo cliente, podem ser considerados CCR1s, que têm a função de evitar as punições recebidas por suas fortes demonstrações passadas. Nesse sentido, ser capaz de se aproximar das pessoas, mostrando suas emoções de forma não tão intensa, seria um CCR2 possível. E ser capaz de analisar toda ou parte dessas interações, identificando as consequências de cada forma de ação, seria o CCR3 associado. Desse modo, um primeiro passo seria ajudar o cliente a entrar em contato e expressar tais emoções de forma apropriada durante a sessão de terapia, o que provavelmente geraria uma aproximação com o terapeuta e em seguida, auxiliar o cliente a fazer o mesmo em suas relações cotidianas. Ou seja, a mudança se daria primeiramente na relação com o próprio terapeuta e em seguida nas relações cotidianas do cliente, de modo que a relação terapêutica acaba por ser o próprio instrumento de mudança e melhora do comportamento do cliente.</span></div>
<div style="-webkit-text-size-adjust: none; background-color: white; line-height: 20px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="-webkit-text-size-adjust: none; background-color: white; line-height: 20px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Alguns exemplos podem ser citados, com o objetivo de exemplificar o trabalho feito no <i>aqui-e-agora</i>, tal como a FAP aponta:</span></div>
<div style="-webkit-text-size-adjust: none; background-color: white; line-height: 20px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<br />
<ul style="line-height: 1.4; margin: 0.5em 0px; padding: 0px 2.5em;">
<li style="margin: 0px 0px 0.25em; padding: 0px;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">um cliente que nunca foi ouvido por seus familiares e apresenta grande dificuldade em identificar seus sentimentos e ideias. O objetivo da FAP não é apenas descrever essa dificuldade para o cliente ou suas estratégias de mudança, mas evocar e reforçar a identificação de tais sentimentos que ocorrem em sessão;</span></li>
</ul>
<div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
</div>
<div style="-webkit-text-size-adjust: none; background-color: white; line-height: 20px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<br />
<ul style="line-height: 1.4; margin: 0.5em 0px; padding: 0px 2.5em;">
<li style="margin: 0px 0px 0.25em; padding: 0px;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">um cliente que tem muita dificuldade em ser assertivo pode conseguir pedir a seu terapeuta uma mudança no horário da sessão ou mesmo uma redução no valor da sessão. Nesse caso, seria importante validar os pedidos assertivos feitos pelo cliente;</span></li>
</ul>
</div>
<div style="-webkit-text-size-adjust: none; background-color: white; line-height: 20px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="-webkit-text-size-adjust: none; background-color: white; line-height: 20px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<br />
<ul style="line-height: 1.4; margin: 0.5em 0px; padding: 0px 2.5em;">
<li style="margin: 0px 0px 0.25em; padding: 0px;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">um cliente que apresenta dificuldades de concentração no trabalho, deve ter seu comportamento reforçado quando finalmente conseguir manter o foco em algum assunto importante durante a sessão;</span></li>
</ul>
</div>
<div style="-webkit-text-size-adjust: none; background-color: white; line-height: 20px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="-webkit-text-size-adjust: none; background-color: white; line-height: 20px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<br />
<ul style="line-height: 1.4; margin: 0.5em 0px; padding: 0px 2.5em;">
<li style="margin: 0px 0px 0.25em; padding: 0px;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">um cliente que costuma agredir verbalmente pessoas que apresentam ideias diferentes das suas, deve ser incentivado a discordar de forma não agressiva de seu terapeuta.</span></li>
</ul>
</div>
<div style="-webkit-text-size-adjust: none; background-color: white; line-height: 20px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />Cada um desses exemplos foi descrito apenas para exemplificar de forma geral o objetivo da FAP, mas não devem ser tomados como fórmulas para a aplicação com outros clientes, pois a identificação adequada dos CCRs deve ser baseada em uma formulação do caso. Tal formulação deve ser feita de forma cuidadosa, funcional (não-topográfica) e totalmente individual para cada cliente em questão e deve conter: a) um resumo que identifique as variáveis relevantes da história do cliente; b) os comportamentos fora de sessão importantes do cliente; c) as variáveis que mantém os problemas diários do cliente; d) as habilidades do cliente; e) os CCRs propriamente ditos; f) as intervenções planejadas; g) as dificuldades e comportamentos alvo do próprio terapeuta na relação com aquele cliente específico. Além de se levar em consideração todos esses aspectos, é necessário estar atento à contínua evolução dos CCRs, que mudam naturalmente ao longo do tempo (Tsai et al., 2009/2011; Tsai et al., 2012).</span></div>
<div style="-webkit-text-size-adjust: none; background-color: white; line-height: 20px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="-webkit-text-size-adjust: none; background-color: white; line-height: 20px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Nessa coluna, estarão sendo abordados diversos aspectos da FAP a da forma como vêm sendo usada pelos profissionais da área. Nesse primeiro texto, o foco foi sobre como a FAP entende o comportamento do cliente em sessão e no próximo será apresentado como o terapeuta deve trabalhar com tais comportamentos do cliente durante as sessões terapêuticas a fim de promover mudanças. De forma geral, todo o trabalho da FAP feito pelo terapeuta, desde a formulação do caso, até a modelagem no repertório do cliente na relação terapêutica, envolve o desenvolvimento de uma relação real de intimidade acontecendo entre as duas pessoas presentes. O terapeuta deve estar sempre atento às consequências que suas próprias ações geram no cliente e compreender que essa relação é importante e real para seu cliente. Para isso, cuidados devem ser tomados pelo terapeuta no manejo dessa interação.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">FONTE: </span><a href="http://www.comportese.com/2012/08/psicoterapia-analitica-funcional-fap.html?m=1">http://www.comportese.com/2012/08/psicoterapia-analitica-funcional-fap.html?m=1</a></div>
</div>
BLOG INSTITUTO AGIR E PENSARhttp://www.blogger.com/profile/14126804755956720300noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-625893568908214887.post-46620036620612965802012-08-06T13:48:00.000-07:002012-08-06T13:48:47.540-07:00Crianças bilíngues têm cérebro mais ágil e criativo, aponta estudo escocês<br />
<h3>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Menores que dominam línguas são melhores em cálculos matemáticos. Pesquisa avaliou 121 alunos do ensino fundamental na Escócia e Itália.</span></h3>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-tQIVGk_Uugk/UCAmGgPiNHI/AAAAAAAAARU/ZywaCb1wteo/s1600/ensino-bilingue-1-400x254.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="203" src="http://2.bp.blogspot.com/-tQIVGk_Uugk/UCAmGgPiNHI/AAAAAAAAARU/ZywaCb1wteo/s320/ensino-bilingue-1-400x254.jpg" width="320" /></a></div>
<div>
<br /></div>
<div>
<br /></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="background-color: white; color: #333333; line-height: 21.91666603088379px;">Crianças que sabem pelo menos duas línguas conseguem resolver cálculos matemáticos e ser mais criativas que as demais, revela um estudo da Universidade de Strathclyde, em Glasgow, na Escócia.</span>
</span></div>
<div>
<div style="background-color: white; color: #333333; line-height: 1.45em; outline: 0px; padding: 0px 0px 1.5em;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">A pesquisa foi feita com 121 alunos escoceses e italianos do ensino fundamental que dominavam inglês ou italiano – 62 deles também conheciam o idioma gaélico (falado no Reino Unido) ou sardo (língua românica da ilha italiana de Sardenha).</span></div>
<div style="background-color: white; color: #333333; line-height: 1.45em; outline: 0px; padding: 0px 0px 1.5em;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Os voluntários bilíngues, em média com 9 anos de idade, completaram as tarefas com mais sucesso, e os que conheciam gaélico foram ainda melhores que os falantes de sardo.<br style="background-color: transparent; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;" />As habilidades para alternar os idiomas também poderiam servir para a agilidade em outros tipos de raciocínio, segundo os autores.</span></div>
<div style="background-color: white; color: #333333; line-height: 1.45em; outline: 0px; padding: 0px 0px 1.5em;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">As crianças que sabiam gaélico tinham uma formação melhor porque aprendiam a língua e a literatura da região no ensino formal do colégio. Já os falantes de sardo vinham de uma antiga tradição oral, sem padronizações.</span></div>
<div style="background-color: white; color: #333333; line-height: 1.45em; outline: 0px; padding: 0px 0px 1.5em;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">De acordo com o professor Lauchlan Fraser, que liderou o estudo, o bilinguismo é visto como benéfico na infância, tanto para o vocabulário quanto para a compreensão das ideias. Além disso, a atenção seletiva – foco em uma informação importante – também é beneficiada.</span></div>
<div style="background-color: white; color: #333333; line-height: 1.45em; outline: 0px; padding: 0px 0px 1.5em;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">FONTE: </span><a href="http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2012/08/criancas-bilingues-tem-cerebro-mais-agil-e-criativo-aponta-estudo-escoces.html" style="background-color: transparent;">http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2012/08/criancas-bilingues-tem-cerebro-mais-agil-e-criativo-aponta-estudo-escoces.html</a></div>
</div>BLOG INSTITUTO AGIR E PENSARhttp://www.blogger.com/profile/14126804755956720300noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-625893568908214887.post-32571436551568385782012-08-02T14:37:00.003-07:002012-08-02T14:37:45.472-07:00Evento gratuito na USP - III SIMPÓSIO SOBRE CONTROLE AVERSIVO<br />
<div align="center" class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #222222; font-family: 'times new roman', 'new york', times, serif; font-size: 16px; text-align: center;">
<b><span style="color: #c00000; font-size: 18pt; line-height: 27px;">III SIMPÓSIO SOBRE CONTROLE AVERSIVO (III SICA)</span></b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #222222; font-family: 'times new roman', 'new york', times, serif; font-size: 16px; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
13 e 14 de agosto de 2012</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #222222; font-family: 'times new roman', 'new york', times, serif; font-size: 16px; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
Instituto de Psicologia – USP</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #222222; font-family: 'times new roman', 'new york', times, serif; font-size: 16px; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
Bloco B- Sala 20</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #222222; font-family: 'times new roman', 'new york', times, serif; font-size: 16px; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #222222; font-family: 'times new roman', 'new york', times, serif; font-size: 16px; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<b>Organizadores: Maria Helena Hunziker (USP) e Marcus Bentes de Carvalho Neto (UFPA)</b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #222222; font-family: 'times new roman', 'new york', times, serif; font-size: 16px; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #222222; font-family: 'times new roman', 'new york', times, serif; font-size: 16px; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #222222; font-family: 'times new roman', 'new york', times, serif; font-size: 16px; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<b><span style="color: #c00000; font-size: 18pt;">PROGRAMA</span></b></div>
<table border="1" cellpadding="0" cellspacing="0" style="background-color: white; border-collapse: collapse; border: none; color: #222222; font-family: 'times new roman', 'new york', times, serif; font-size: 16px;"><tbody>
<tr style="min-height: 27.7pt;"><td colspan="2" style="background-color: #a6a6a6; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; border: 1pt solid windowtext; font-family: arial, sans-serif; margin: 0px; min-height: 27.7pt; padding: 0cm 5.4pt; width: 432.2pt;" valign="top" width="576"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<b><span style="font-size: 16pt;">13/08</span></b></div>
</td></tr>
<tr><td style="background-color: #d9d9d9; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; border-bottom-color: windowtext; border-bottom-width: 1pt; border-left-color: windowtext; border-left-width: 1pt; border-right-color: windowtext; border-right-width: 1pt; border-style: none solid solid; font-family: arial, sans-serif; margin: 0px; padding: 0cm 5.4pt; width: 69.2pt;" valign="top" width="92"><div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; margin-right: 0cm; text-align: center;">
<b><span style="color: #c00000;">HORÁRIO</span></b></div>
</td><td style="background-color: #d9d9d9; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; border-bottom-color: windowtext; border-bottom-width: 1pt; border-right-color: windowtext; border-right-width: 1pt; border-style: none solid solid none; font-family: arial, sans-serif; margin: 0px; padding: 0cm 5.4pt; width: 363pt;" valign="top" width="484"><div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<b><span style="color: #c00000;">ATIVIDADE</span></b></div>
</td></tr>
<tr><td rowspan="2" style="border-bottom-color: windowtext; border-bottom-width: 1pt; border-left-color: windowtext; border-left-width: 1pt; border-right-color: windowtext; border-right-width: 1pt; border-style: none solid solid; font-family: arial, sans-serif; margin: 0px; padding: 0cm 5.4pt; width: 69.2pt;" valign="top" width="92"><div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; margin-right: 0cm; text-align: center;">
<span style="font-size: 10pt;">09-10:40</span></div>
</td><td style="border-bottom-color: windowtext; border-bottom-width: 1pt; border-right-color: windowtext; border-right-width: 1pt; border-style: none solid solid none; font-family: arial, sans-serif; margin: 0px; padding: 0cm 5.4pt; width: 363pt;" valign="top" width="484"><div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
ABERTURA</div>
</td></tr>
<tr style="min-height: 54.2pt;"><td style="border-bottom-color: windowtext; border-bottom-width: 1pt; border-right-color: windowtext; border-right-width: 1pt; border-style: none solid solid none; font-family: arial, sans-serif; margin: 0px; min-height: 54.2pt; padding: 0cm 5.4pt; width: 363pt;" valign="top" width="484"><div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<b>HISTÓRIA DA PRODUÇÃO EM CONTROLE AVERSIVO (CA)<span style="color: #2e33fa;"></span></b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<b>História da produção em CA no Brasil com base em teses e dissertações</b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
Bruna Colombo (PUC-SP)</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<b>Frequencia de publicações em CA no JEAB e JABA</b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
Marcus Bentes de Carvalho Neto - (UFPA)</div>
</td></tr>
<tr><td style="background-color: #d9d9d9; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; border-bottom-color: windowtext; border-bottom-width: 1pt; border-left-color: windowtext; border-left-width: 1pt; border-right-color: windowtext; border-right-width: 1pt; border-style: none solid solid; font-family: arial, sans-serif; margin: 0px; padding: 0cm 5.4pt; width: 69.2pt;" valign="top" width="92"><div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; margin-right: 0cm; text-align: center;">
<span style="font-size: 10pt;">10:40-11:00</span></div>
</td><td style="background-color: #d9d9d9; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; border-bottom-color: windowtext; border-bottom-width: 1pt; border-right-color: windowtext; border-right-width: 1pt; border-style: none solid solid none; font-family: arial, sans-serif; margin: 0px; padding: 0cm 5.4pt; width: 363pt;" valign="top" width="484"><div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<br /></div>
</td></tr>
<tr><td style="border-bottom-color: windowtext; border-bottom-width: 1pt; border-left-color: windowtext; border-left-width: 1pt; border-right-color: windowtext; border-right-width: 1pt; border-style: none solid solid; font-family: arial, sans-serif; margin: 0px; padding: 0cm 5.4pt; width: 69.2pt;" valign="top" width="92"><div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; margin-right: 0cm; text-align: center;">
11:00-12:30</div>
</td><td style="border-bottom-color: windowtext; border-bottom-width: 1pt; border-right-color: windowtext; border-right-width: 1pt; border-style: none solid solid none; font-family: arial, sans-serif; margin: 0px; padding: 0cm 5.4pt; width: 363pt;" valign="top" width="484"><div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<b>ESTUDOS ATUAIS SOBRE CA EM TRÊS UNIVERSIDADES BRASILEIRAS</b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
Marcus Bentes de Carvalho Neto (UFPA)</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
Carlos Eduardo Costa (UEL)</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
Maria Helena Hunziker (USP)</div>
</td></tr>
<tr><td style="background-color: #d9d9d9; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; border-bottom-color: windowtext; border-bottom-width: 1pt; border-left-color: windowtext; border-left-width: 1pt; border-right-color: windowtext; border-right-width: 1pt; border-style: none solid solid; font-family: arial, sans-serif; margin: 0px; padding: 0cm 5.4pt; width: 69.2pt;" valign="top" width="92"><div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; margin-right: 0cm; text-align: center;">
12:30-14:00</div>
</td><td style="background-color: #d9d9d9; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; border-bottom-color: windowtext; border-bottom-width: 1pt; border-right-color: windowtext; border-right-width: 1pt; border-style: none solid solid none; font-family: arial, sans-serif; margin: 0px; padding: 0cm 5.4pt; width: 363pt;" valign="top" width="484"><div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<br /></div>
</td></tr>
<tr style="min-height: 67.65pt;"><td style="border-bottom-color: windowtext; border-bottom-width: 1pt; border-left-color: windowtext; border-left-width: 1pt; border-right-color: windowtext; border-right-width: 1pt; border-style: none solid solid; font-family: arial, sans-serif; margin: 0px; min-height: 67.65pt; padding: 0cm 5.4pt; width: 69.2pt;" valign="top" width="92"><div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
14:00-15:30</div>
</td><td style="border-bottom-color: windowtext; border-bottom-width: 1pt; border-right-color: windowtext; border-right-width: 1pt; border-style: none solid solid none; font-family: arial, sans-serif; margin: 0px; min-height: 67.65pt; padding: 0cm 5.4pt; width: 363pt;" valign="top" width="484"><div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<b>INFLUÊNCIA DE SKINNER NO ESTUDO DO CA</b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<b><span style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial;">B.F. Skinner e o uso do controle aversivo: um estudo histórico-conceitual</span></b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
Tatiana Evandro Martins (UFPA)</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<b>O controle aversivo na análise da liberdade por Skinner</b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
Luana F. T. Hamilton (USP)</div>
</td></tr>
<tr><td style="background-color: #d9d9d9; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; border-bottom-color: windowtext; border-bottom-width: 1pt; border-left-color: windowtext; border-left-width: 1pt; border-right-color: windowtext; border-right-width: 1pt; border-style: none solid solid; font-family: arial, sans-serif; margin: 0px; padding: 0cm 5.4pt; width: 69.2pt;" valign="top" width="92"><div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
15:30-16:00</div>
</td><td style="background-color: #d9d9d9; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; border-bottom-color: windowtext; border-bottom-width: 1pt; border-right-color: windowtext; border-right-width: 1pt; border-style: none solid solid none; font-family: arial, sans-serif; margin: 0px; padding: 0cm 5.4pt; width: 363pt;" valign="top" width="484"><div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<br /></div>
</td></tr>
<tr style="min-height: 94.5pt;"><td style="border-bottom-color: windowtext; border-bottom-width: 1pt; border-left-color: windowtext; border-left-width: 1pt; border-right-color: windowtext; border-right-width: 1pt; border-style: none solid solid; font-family: arial, sans-serif; margin: 0px; min-height: 94.5pt; padding: 0cm 5.4pt; width: 69.2pt;" valign="top" width="92"><div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
16:00-17:30</div>
</td><td style="border-bottom-color: windowtext; border-bottom-width: 1pt; border-right-color: windowtext; border-right-width: 1pt; border-style: none solid solid none; font-family: arial, sans-serif; margin: 0px; min-height: 94.5pt; padding: 0cm 5.4pt; width: 363pt;" valign="top" width="484"><div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<b>CA NAS CONTINGÊNCIAS SOCIAIS</b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<b>Saúde pública: o que a pesquisa básica tem a ver com isso?</b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
Maria Beatriz Barreto do Carmo (USP)</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="background-color: white; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<b>Um teste empírico da objeção skinneriana ao uso de controle aversivo em sistemas sociais</b><b></b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
Christian Vichi (UNIVASF)</div>
</td></tr>
<tr style="min-height: 33.1pt;"><td colspan="2" style="background-color: grey; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; border-bottom-color: windowtext; border-bottom-width: 1pt; border-left-color: windowtext; border-left-width: 1pt; border-right-color: windowtext; border-right-width: 1pt; border-style: none solid solid; font-family: arial, sans-serif; margin: 0px; min-height: 33.1pt; padding: 0cm 5.4pt; width: 432.2pt;" valign="top" width="576"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<b><span style="font-size: 16pt;">14/08</span></b></div>
</td></tr>
<tr><td style="border-bottom-color: windowtext; border-bottom-width: 1pt; border-left-color: windowtext; border-left-width: 1pt; border-right-color: windowtext; border-right-width: 1pt; border-style: none solid solid; font-family: arial, sans-serif; margin: 0px; padding: 0cm 5.4pt; width: 69.2pt;" valign="top" width="92"><div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
09:11:00</div>
</td><td style="border-bottom-color: windowtext; border-bottom-width: 1pt; border-right-color: windowtext; border-right-width: 1pt; border-style: none solid solid none; font-family: arial, sans-serif; margin: 0px; padding: 0cm 5.4pt; width: 363pt;" valign="top" width="484"><div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<b>QUESTÕES CONCEITUAIS/METODOLÓGICAS NO CA</b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<b>Vale a pena a manutenção da dicotomia aversivo X apetitivo?</b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
Maria Helena Hunziker (USP)</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<b>Simetria e assimetria entre reforçamento e punição: Uma revisão dos argumentos teóricos e empíricos</b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
Paulo César Morales Mayer (UFPA)</div>
</td></tr>
<tr><td style="background-color: #d9d9d9; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; border-bottom-color: windowtext; border-bottom-width: 1pt; border-left-color: windowtext; border-left-width: 1pt; border-right-color: windowtext; border-right-width: 1pt; border-style: none solid solid; font-family: arial, sans-serif; margin: 0px; padding: 0cm 5.4pt; width: 69.2pt;" valign="top" width="92"><div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
11:00-11:30-</div>
</td><td style="background-color: #d9d9d9; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; border-bottom-color: windowtext; border-bottom-width: 1pt; border-right-color: windowtext; border-right-width: 1pt; border-style: none solid solid none; font-family: arial, sans-serif; margin: 0px; padding: 0cm 5.4pt; width: 363pt;" valign="top" width="484"><div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<br /></div>
</td></tr>
<tr><td style="border-bottom-color: windowtext; border-bottom-width: 1pt; border-left-color: windowtext; border-left-width: 1pt; border-right-color: windowtext; border-right-width: 1pt; border-style: none solid solid; font-family: arial, sans-serif; margin: 0px; padding: 0cm 5.4pt; width: 69.2pt;" valign="top" width="92"><div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
11:30- 12:30</div>
</td><td style="border-bottom-color: windowtext; border-bottom-width: 1pt; border-right-color: windowtext; border-right-width: 1pt; border-style: none solid solid none; font-family: arial, sans-serif; margin: 0px; padding: 0cm 5.4pt; width: 363pt;" valign="top" width="484"><div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<b>Análise de algumas posições de M. Sidman apresentadas no livro "Coerção e suas implicações</b>”</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
Maura Gongora (UEL)</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<br /></div>
</td></tr>
<tr><td style="background-color: #d9d9d9; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; border-bottom-color: windowtext; border-bottom-width: 1pt; border-left-color: windowtext; border-left-width: 1pt; border-right-color: windowtext; border-right-width: 1pt; border-style: none solid solid; font-family: arial, sans-serif; margin: 0px; padding: 0cm 5.4pt; width: 69.2pt;" valign="top" width="92"><div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
12:30-14:00</div>
</td><td style="background-color: #d9d9d9; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; border-bottom-color: windowtext; border-bottom-width: 1pt; border-right-color: windowtext; border-right-width: 1pt; border-style: none solid solid none; font-family: arial, sans-serif; margin: 0px; padding: 0cm 5.4pt; width: 363pt;" valign="top" width="484"><div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<br /></div>
</td></tr>
<tr><td style="border-bottom-color: windowtext; border-bottom-width: 1pt; border-left-color: windowtext; border-left-width: 1pt; border-right-color: windowtext; border-right-width: 1pt; border-style: none solid solid; font-family: arial, sans-serif; margin: 0px; padding: 0cm 5.4pt; width: 69.2pt;" valign="top" width="92"><div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
14:00 -15:40</div>
</td><td style="border-bottom-color: windowtext; border-bottom-width: 1pt; border-right-color: windowtext; border-right-width: 1pt; border-style: none solid solid none; font-family: arial, sans-serif; margin: 0px; padding: 0cm 5.4pt; width: 363pt;" valign="top" width="484"><div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<b>CA NAS POLÍTICAS PÚBLICAS</b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<b>O uso da punição no sistema jurídico</b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
Thor Lincoln Nunes Grünewald (advogado)</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<b>Barreiras, atalhos e gambiarras nas políticas públicas e na pesquisa comportamental do controle vetorial da dengue</b><span style="font-family: sans-serif;"></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
João Bosco Jardim (Fiocruz – MG)</div>
</td></tr>
<tr><td style="background-color: #d9d9d9; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; border-bottom-color: windowtext; border-bottom-width: 1pt; border-left-color: windowtext; border-left-width: 1pt; border-right-color: windowtext; border-right-width: 1pt; border-style: none solid solid; font-family: arial, sans-serif; margin: 0px; padding: 0cm 5.4pt; width: 69.2pt;" valign="top" width="92"><div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
15:40-16:00</div>
</td><td style="background-color: #d9d9d9; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; border-bottom-color: windowtext; border-bottom-width: 1pt; border-right-color: windowtext; border-right-width: 1pt; border-style: none solid solid none; font-family: arial, sans-serif; margin: 0px; padding: 0cm 5.4pt; width: 363pt;" valign="top" width="484"><div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<br /></div>
</td></tr>
<tr style="min-height: 40.8pt;"><td rowspan="2" style="border-bottom-color: windowtext; border-bottom-width: 1pt; border-left-color: windowtext; border-left-width: 1pt; border-right-color: windowtext; border-right-width: 1pt; border-style: none solid solid; font-family: arial, sans-serif; margin: 0px; min-height: 40.8pt; padding: 0cm 5.4pt; width: 69.2pt;" valign="top" width="92"><div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
16:00-17:30</div>
</td><td style="border-bottom-color: windowtext; border-bottom-width: 1pt; border-right-color: windowtext; border-right-width: 1pt; border-style: none solid solid none; font-family: arial, sans-serif; margin: 0px; min-height: 40.8pt; padding: 0cm 5.4pt; width: 363pt;" valign="top" width="484"><div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<b>Perspectivas atuais no estudo do CA e propostas para o IV SICA/2014-</b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
(debate entre todos os convidados)</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<br /></div>
</td></tr>
<tr style="min-height: 12.7pt;"><td style="border-bottom-color: windowtext; border-bottom-width: 1pt; border-right-color: windowtext; border-right-width: 1pt; border-style: none solid solid none; font-family: arial, sans-serif; margin: 0px; min-height: 12.7pt; padding: 0cm 5.4pt; width: 363pt;" valign="top" width="484"><div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
ENCERRAMENTO<b></b></div>
</td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #222222; font-family: 'times new roman', 'new york', times, serif; font-size: 16px;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #222222; font-family: 'times new roman', 'new york', times, serif; font-size: 16px; text-align: center;">
<b><span style="color: #c00000; font-size: 16pt; line-height: 24px;">INSCRIÇÕES</span></b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #222222; font-family: 'times new roman', 'new york', times, serif; font-size: 16px; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<b><span style="color: #c00000;">Vagas limitadas</span></b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #222222; font-family: 'times new roman', 'new york', times, serif; font-size: 16px; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<b><span style="color: #c00000;">Preço: gratuito</span></b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #222222; font-family: 'times new roman', 'new york', times, serif; font-size: 16px; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<b><span style="color: #c00000;">Fornecimento de certificado: mínimo 75% de frequencia</span></b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #222222; font-family: 'times new roman', 'new york', times, serif; font-size: 16px; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #222222; font-family: 'times new roman', 'new york', times, serif; font-size: 16px; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<b><span style="color: #c00000;">Encaminhar formulário preenchido para </span></b><a href="http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=625893568908214887" rel="nofollow" style="color: #1155cc;"></a><b><span style="color: #c00000;"> </span></b><a href="http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=625893568908214887" rel="nofollow" style="color: #1155cc;"></a><a href="http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=625893568908214887" rel="nofollow" style="color: #1155cc;">sica_usp@yahoo.com.br</a> .</div>BLOG INSTITUTO AGIR E PENSARhttp://www.blogger.com/profile/14126804755956720300noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-625893568908214887.post-82610339236945917222012-08-01T14:49:00.000-07:002012-08-01T14:49:33.226-07:00Cérebro vacila e comete mais erros quando as regras mudam, diz estudo<em style="background-color: white; color: #5e5e5e; font-family: Arial, Tahoma, Verdana; font-size: 13px; line-height: 19px; text-align: left;">Divulgando texto já publicado no </em><a href="http://www.comportese.com/">http://www.comportese.com</a>:<br />
<em style="background-color: white; color: #5e5e5e; font-family: Arial, Tahoma, Verdana; font-size: 13px; line-height: 19px; text-align: left;"><br /></em><br />
<em style="background-color: white; color: #5e5e5e; font-family: Arial, Tahoma, Verdana; font-size: 13px; line-height: 19px; text-align: left;">"Mente" se sobrecarrega para esquecer padrões antigos e focar nos novos.<br />Para autor, alterações constantes no trabalho podem levar à exaustão.</em>
<br />
<br />
<br />
<div style="background-color: white; color: #5e5e5e; font-family: Arial, Tahoma, Verdana; font-size: 13px; line-height: 19px; text-align: justify;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-mmpOXJ6blDY/UBmjMzkudRI/AAAAAAAAAQ8/GgET7WWX5Pw/s1600/10.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="320" src="http://4.bp.blogspot.com/-mmpOXJ6blDY/UBmjMzkudRI/AAAAAAAAAQ8/GgET7WWX5Pw/s320/10.jpg" width="320" /></a>Aprender uma nova tarefa quando as regras do jogo mudam faz o cérebro vacilar e cometer uma série de erros, segundo um novo estudo feito por pesquisadores da área de psicologia da Universidade do Estado de Michigan, nos EUA. Os resultados do trabalho estão publicados na atual edição da revista científica "Cognitive, Affective & Behavioral Neuroscience".</div>
<div style="background-color: white; color: #5e5e5e; font-family: Arial, Tahoma, Verdana; font-size: 13px; line-height: 19px; text-align: justify;">
<br />O principal autor, Hans Schroder, cita o exemplo de uma pessoa que viaja para um país como a Irlanda e, de repente, tem que dirigir em mão inglesa. O cérebro, treinado para conduzir um carro sempre no sentido direito, acaba sobrecarregado ao tentar esquecer os padrões antigos e se concentrar nos novos. Com tantos conflitos ocorrendo ao mesmo tempo, o indivíduo pode esquecer-se de ligar o pisca-alerta várias vezes seguidas, sem se dar conta disso.</div>
<div style="background-color: white; color: #5e5e5e; font-family: Arial, Tahoma, Verdana; font-size: 13px; line-height: 19px; text-align: justify;">
<br />Os participantes da pesquisa passaram pelo seguinte teste de computador: quando aparecia a sequência de letras "NNMNN", tinham que apertar o botão esquerdo para indicar que a letra "M" estava no meio. Já quando vinha a sequência "MMNMM", deveriam pressionar o botão direito para mostrar que a letra "N" ficava no centro. Depois de 50 repetições, as regras foram investidas. Resultado: os voluntários cometeram mais erros sequenciais e não se deram conta disso. Além disso, a atividade cerebral ficou mais intensa do que na primeira fase, porém com respostas mais lentas e menos precisas.</div>
<div style="background-color: white; color: #5e5e5e; font-family: Arial, Tahoma, Verdana; font-size: 13px; line-height: 19px; text-align: justify;">
<br />Na opinião do professor assistente de psicologia Jason Moser, mudanças constantes de regras no ambiente de trabalho podem levar a repetidos erros e, consequentemente, à exaustão, frustração, ansiedade ou depressão. "Essas descobertas, junto com uma pesquisa anterior nossa, sugerem que, quando você precisa fazer 'malabarismos' com a mente – sobretudo se ela é multitarefa –, torna-se mais propenso a falhar. São necessários esforço e prática para ter mais consciência dos erros que você está deixando escapar e conseguir manter o foco", destacou Moser.</div>
<br />
<em style="background-color: white; color: #5e5e5e; font-family: Arial, Tahoma, Verdana; font-size: 13px; line-height: 19px; text-align: left;"><br /></em><br />
<div style="text-align: left;">
<span style="color: #5e5e5e; font-family: Arial, Tahoma, Verdana; font-size: x-small;"><span style="line-height: 19px;"><i>FONTE: </i></span></span><a href="http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2012/07/cerebro-vacila-e-comete-mais-erros-quando-regras-mudam-diz-estudo.html">http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2012/07/cerebro-vacila-e-comete-mais-erros-quando-regras-mudam-diz-estudo.html</a></div>BLOG INSTITUTO AGIR E PENSARhttp://www.blogger.com/profile/14126804755956720300noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-625893568908214887.post-34108184139647243842012-07-30T14:11:00.000-07:002012-07-30T14:11:03.426-07:00Mulheres superam homens em testes de QI pela primeira vez na história<br />
<div style="font-family: verdana, helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-TkffHbL-7Ms/UBb0h6IS-_I/AAAAAAAAAQk/lZois0x2Ues/s1600/366337-size_590_pessoa-pensando.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="http://2.bp.blogspot.com/-TkffHbL-7Ms/UBb0h6IS-_I/AAAAAAAAAQk/lZois0x2Ues/s320/366337-size_590_pessoa-pensando.jpg" width="320" /></a>Pela primeira vez, mulheres superaram os homens em testes de QI feitos em vários países do mundo.</div>
<div style="font-family: verdana, helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px;">
A pesquisa foi coordenada pelo cientista americano James Flynn, que mora na Nova Zelândia e é pesquisador da Universidade de Otago.</div>
<div style="font-family: verdana, helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px;">
Ele estuda há décadas a variação de QI da população mundial e foi quem formulou a tese de que há um aumento progressivo da inteligência a cada geração --o que ficou conhecido como "efeito Flynn".</div>
<div style="font-family: verdana, helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px;">
Há pelo menos um século são feitos testes de QI pelo mundo e, historicamente, as mulheres sempre ficaram, em média, cinco pontos atrás dos homens.</div>
<div style="font-family: verdana, helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px;">
Flynn já tinha observado que essa diferença estava diminuindo pouco a pouco e, no último levantamento, feito em países da Europa Ocidental, Estados Unidos, Canadá, Nova Zelândia, Argentina e Estônia, as mulheres alcançaram pontuações mais altas.</div>
<div style="font-family: verdana, helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px;">
"Nos últimos 100 anos, o QI de homens e mulheres têm aumentado, mas o das mulheres têm aumentado mais rápido. É uma consequência da modernidade", disse o pesquisador em entrevista ao jornal "Daily Mail".</div>
<div style="font-family: verdana, helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px;">
Uma das hipóteses levantada por Flynn é a de que hoje as mulheres são mais exigidas por acumularem papéis da vida profissional e pessoal.</div>
<div style="font-family: verdana, helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px;">
As descobertas serão publicadas em um livro, mas, segundo o pesquisador, ainda são necessários mais testes e pesquisas para explicar totalmente o fenômeno.</div>
<div style="font-family: verdana, helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px;">
<br /></div>
<div style="font-family: verdana, helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px;">
<br /></div>
<div style="font-family: verdana, helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px;">
FONTE: <a href="http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/1123495-mulheres-superam-homens-em-testes-de-qi-pela-primeira-vez-na-historia.shtml">http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/1123495-mulheres-superam-homens-em-testes-de-qi-pela-primeira-vez-na-historia.shtml</a></div>
BLOG INSTITUTO AGIR E PENSARhttp://www.blogger.com/profile/14126804755956720300noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-625893568908214887.post-49057668546864135172012-07-24T14:15:00.000-07:002012-07-24T14:15:21.377-07:00Campanha reacende debate sobre deficit de atenção<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-fJb7rHNTmf8/UA8IBJVXrsI/AAAAAAAAAQY/6VUv6X09xw8/s1600/i255464.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="http://3.bp.blogspot.com/-fJb7rHNTmf8/UA8IBJVXrsI/AAAAAAAAAQY/6VUv6X09xw8/s320/i255464.jpg" width="295" /></a></div>
<span style="background-color: white; font-family: verdana, helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px;">Uma campanha lançada pelo CFP (Conselho Federal de Psicologia) contra o uso excessivo de medicamentos por crianças e adolescentes para melhorar o desempenho escolar, reacendeu o debate sobre o diagnóstico de deficit de atenção.</span><br />
<span style="font-family: verdana, helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px;">O lançamento da campanha "Não à Medicalização da Vida" do conselho de psicologia foi feito durante audiência pública na Câmara dos Deputados. O Ministério da Saúde disse ser a favor da ação por defender o uso racional de todos os remédios.</span><br />
<span style="background-color: white; font-family: verdana, helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px;">Dados da campanha mostram que, em 2000, foram consumidas 70 mil caixas de medicamentos para o tratamento de distúrbios ligados à aprendizagem.</span><br />
<span style="background-color: white; font-family: verdana, helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px;">"Comportamento se aprende, mas com a droga a criança não cria a expectativa de resolver os problemas com novas estratégias. O remédio resolve e ocupa esse lugar", afirma </span><span style="background-color: white; font-family: verdana, helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px;">Marilene Proença, conselheira do CFP.</span><br />
<br />
<br />
<span style="font-family: verdana, helvetica, sans-serif;"><span style="font-size: 14px; line-height: 18px;">Continue lendo em:</span></span><span style="background-color: white; font-family: verdana, helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px;"> </span><a href="http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/1120095-campanha-reacende-debate-sobre-deficit-de-atencao.shtml" style="background-color: white;">http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/1120095-campanha-reacende-debate-sobre-deficit-de-atencao.shtml</a>BLOG INSTITUTO AGIR E PENSARhttp://www.blogger.com/profile/14126804755956720300noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-625893568908214887.post-45698268016076134562012-07-23T13:13:00.000-07:002012-07-23T13:13:05.337-07:00II Congresso de Clínica Psiquiátrica 2012<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-e7ms-XCfK4o/UA2j51fBuUI/AAAAAAAAAQI/h3j_vokqC3o/s1600/167230b1de9f11d3463e05534f8ee8cf.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="212" src="http://1.bp.blogspot.com/-e7ms-XCfK4o/UA2j51fBuUI/AAAAAAAAAQI/h3j_vokqC3o/s320/167230b1de9f11d3463e05534f8ee8cf.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
O conteúdo do evento abordará questões polêmicas no avanço da psiquiatria, cobrindo desde ciências básicas e pesquisa clínica até políticas de saúde pública e saúde mental.<br />
<br />
Acesse:<br />
<a href="http://www.clinicapsiquiatrica.org.br/2012/index.php">http://www.clinicapsiquiatrica.org.br/2012/index.php</a>
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<br />BLOG INSTITUTO AGIR E PENSARhttp://www.blogger.com/profile/14126804755956720300noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-625893568908214887.post-9726249717225624502012-07-17T12:02:00.002-07:002012-07-17T12:02:55.204-07:00Brasileiros identificam proteína que protege neurônios contra Alzheimer<br />
<h2>
<span style="background-color: white;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: small;"><span style="font-weight: normal; line-height: 1.2em;">Substância chamada STI1 tem papel importante na formação da memória.</span><span style="font-weight: normal; line-height: 28px;"><br /></span></span></span><span style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: small;">Mecanismo pode levar a um novo tipo de tratamento no futuro.</span></h2>
<div>
<span style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: small;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-zeAOswSvJI8/UAW2qjkQMYI/AAAAAAAAAP8/BVJKmlPk9Ww/s1600/Alzheimer.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://4.bp.blogspot.com/-zeAOswSvJI8/UAW2qjkQMYI/AAAAAAAAAP8/BVJKmlPk9Ww/s1600/Alzheimer.jpg" /></a></div>
<br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: small;"><br /></span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;">Tadeu Meniconi</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;">Do G1, em São Paulo.</span><br />
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 21px; text-align: left;">Pesquisadores brasileiros descobriram a ação de uma proteína que serve como proteção aos neurônios contra o avanço do mal de Alzheimer. Os cientistas acreditam que essa substância possa ser usada em algum tratamento futuro contra a doença, que é cada vez mais comum entre idosos e atinge principalmente a memória.</span><br />
<br />
<div style="color: #333333; line-height: 1.45em; outline: 0px; padding: 0px 0px 1.5em; text-align: left;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">"Identificamos uma ação benéfica que pode vir a se tornar um tratamento", afirma Pedro Hirata, um dos autores do estudo, publicado na revista científica "Journal of Neurochemistry".</span></div>
<div style="color: #333333; line-height: 1.45em; outline: 0px; padding: 0px 0px 1.5em; text-align: left;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Hirata é ligado ao Hospital A.C. Camargo, em São Paulo, e faz intercâmbio na Universidade Western, no Canadá, onde trabalha sob orientação do também brasileiro Marco Prado.</span></div>
<div style="color: #333333; line-height: 1.45em; outline: 0px; padding: 0px 0px 1.5em; text-align: left;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Na pesquisa, o grupo descreveu as interações químicas de uma proteína chamada STI1. Ela é uma das responsáveis por ligar o neurônio a outras substâncias que ficam na superfície dele – por isso, a STI1 recebe o nome de "ligante".</span></div>
<div style="color: #333333; line-height: 1.45em; outline: 0px; padding: 0px 0px 1.5em; text-align: left;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Em cima dos neurônios, também fica uma proteína chamada príon, que funciona como um receptor de substâncias do ambiente externo. Os ligantes fazem a comunicação entre o príon e o neurônio. Essa interação é responsável por vários processos que ocorrem nas células, desde o próprio desenvolvimento delas até a formação de um neurônio funcional.</span></div>
<div style="color: #333333; line-height: 1.45em; outline: 0px; padding: 0px 0px 1.5em; text-align: left;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Há vários tipos de ligantes, e cada um provoca um efeito diferente. Em um trabalho recente, a mesma equipe havia mostrado que, se essa interação for feita por uma toxina capaz de atingir o sistema nervoso, os neurônios perdem a comunicação entre si e acabam morrendo. Agora, nessa pesquisa mais recente, os cientistas descobriram que a proteína STI1 protege os neurônios e tem um papel importante na formação da memória.</span></div>
<div style="color: #333333; line-height: 1.45em; outline: 0px; padding: 0px 0px 1.5em; text-align: left;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A ideia de um tratamento futuro, que ainda precisa ser desenvolvido em laboratório, seria usar a STI1 para blindar os neurônios. Além da proteção natural, essa proteína ainda ocuparia os espaços de ligação, dificultando a interação da toxina com as células.</span></div>
<div style="color: #333333; line-height: 1.45em; outline: 0px; padding: 0px 0px 1.5em; text-align: left;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">"Esperamos conseguir esses dois efeitos com a proteína STI1", aponta Hirata.</span></div>
<div style="color: #333333; line-height: 1.45em; outline: 0px; padding: 0px 0px 1.5em; text-align: left;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="color: #333333; line-height: 1.45em; outline: 0px; padding: 0px 0px 1.5em; text-align: left;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">FONTE: </span><a href="http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2012/07/brasileiros-identificam-proteina-que-protege-neuronios-contra-alzheimer.html" style="background-color: white;">http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2012/07/brasileiros-identificam-proteina-que-protege-neuronios-contra-alzheimer.html</a></div>
<br />BLOG INSTITUTO AGIR E PENSARhttp://www.blogger.com/profile/14126804755956720300noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-625893568908214887.post-54569854659075825902012-07-16T15:04:00.000-07:002012-07-16T15:04:16.421-07:00Clínica analítico-comportamental<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-EeydjsDTilo/UASN1L5BAWI/AAAAAAAAAPk/T-fG2zTGFSs/s1600/20110909013320_borges_clinica_analiticocomportamental_g.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="320" src="http://4.bp.blogspot.com/-EeydjsDTilo/UASN1L5BAWI/AAAAAAAAAPk/T-fG2zTGFSs/s320/20110909013320_borges_clinica_analiticocomportamental_g.jpg" width="224" /></a></div>
"A terapia analítico-comportamental é um movimento bastante peculiar desenvolvido por brasileiros, que optaram por relatar suas experiências, reflexões e recomendações com base em achados já consolidados e outros inovadores da análise do comportamento. A incorporação gradativa de novos conceitos a práticas já consagradas levou a um desenvolvimento maduro que merece divulgação." (Roberto Alves Banaco - Prefácio)<br />
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Nós da Clínica Agir e Pensar, estudamos e recomendamos este livro. Em especial, aos estudantes de psicologia, psicólogos e pessoas interessadas no assunto.BLOG INSTITUTO AGIR E PENSARhttp://www.blogger.com/profile/14126804755956720300noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-625893568908214887.post-64874694298361537362012-05-07T13:36:00.002-07:002012-05-07T13:36:40.757-07:00Transtorno obsessivo-compulsivo em jovens é alvo de estudos no HCO Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP está fazendo pesquisas sobre métodos de tratamento do TOC (transtorno obsessivo-compulsivo) para crianças e jovens e sobre a hereditariedade do transtorno.
Um dos estudos vai comparar a eficácia de iniciar o tratamento com remédios e/ou com terapia cognitiva-comportamental. Os participantes receberão acompanhamento por um ano. A pesquisa seleciona voluntários entre crianças e jovens de seis a 17 anos que tenham pensamentos, impulsos ou comportamentos repetitivos.
Um segundo estudo está avaliando a possibilidade de pais com transtornos de ansiedade terem mais risco de gerar filhos que vão desenvolver esse tipo de problema.
Podem participar da pesquisa pais que receberam diagnóstico de TOC, pânico, ansiedade e fobia social, com filhos de três a 17 anos.
Inscrições para os estudos podem ser feitas pelo telefone 0/xx/11/2661-7594.BLOG INSTITUTO AGIR E PENSARhttp://www.blogger.com/profile/14126804755956720300noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-625893568908214887.post-15921158185821803262012-04-02T06:58:00.001-07:002012-04-02T06:58:42.712-07:00["Comporte-se"]: Psicologia Científica: Coaching e Análise do Comportamento: uma relação p...<a href="http://www.comportese.com/2012/04/coaching-e-analise-do-comportamento-uma.html?spref=bl">["Comporte-se"]: Psicologia Científica: Coaching e Análise do Comportamento: uma relação p...</a>: Etimologicamente, coaching se origina de Koczi, um tipo de carruagem coberta produzida na cidade de Kocs, na Hungria, e amplamente difund...BLOG INSTITUTO AGIR E PENSARhttp://www.blogger.com/profile/14126804755956720300noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-625893568908214887.post-9791170074938962062012-02-24T09:23:00.002-08:002012-02-24T09:23:23.914-08:00Pesquisa da FMUSP revela que comprador compulsivo necessita de tratamento específicoPublicado em Comportamento por Redação em 24 de fevereiro de 2012 | <br />
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Júlio Bernardes / Agência USP de Notícias<br />
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A compra compulsiva é um distúrbio psicológico que possui caraterísticas diferentes das observadas em portadores de Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC) e do Transtorno Bipolar. É o que revela uma pesquisa da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP). Devido aos sintomas distintos apontados pelos compradores complusivos, o estudo da psicóloga Tatiana Zambrano Filomensky defende o desenvolvimento de novos tratamentos voltados especificamente aos portadores do distúrbio, ao invés da aplicação dos métodos utilizados nos pacientes de TOC e Transtorno Bipolar.<br />
<br />
A partir de questionários aplicados em pacientes, a pesquisa verificou que a principal característica do comprar compulsivo é uma falha em resistir ao impulso de comprar, que pode gerar prejuízos pessoais, financeiros e familiares. “O paciente apresenta uma deficiência no planejamento de suas ações e impulso de aquisição excessiva”, descreve Tatiana. “Desta forma, o comprador compulsivo não pensa nas consequências dos seus atos a longo prazo, levando em conta apenas a satisfação do momento de comprar”.<br />
<br />
Entre os portadores de TOC, as características mais apontadas na pesquisa foram a repetição constante dos gestos de lavagem (preocupação com contaminação) e checagem. “No caso do Transtorno Bipolar, foram estudados os portadores do Tipo 1, o mais clássico, em que os períodos de mania e depressão são mais definidos, evitando a possibilidade de erro diagnóstico”, afirma Tatiana. “O gasto excessivo é um dos sintomas do estágio de mania, que é o período de maior agitação e euforia nos bipolares”.<br />
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Diferenças<br />
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Segundo a psicóloga, a instabilidade afetiva dos portadores de transtorno bipolar pode levá-los a comprar compulsivamente no estado de mania. “Entretanto, nos compradores compulsivos, não é a perda de regulação do humor que os leva a comprar”, ressalta.<br />
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“A única aproximação verificada entre portadores de TOC e compradores compulsivos é a aquisição compulsiva, sintoma que está relacionado com o transtorno de armazenamento compulsivo ou hoarding”, conta Tatiana. “Apesar dessa interface, as características mais comuns apontadas nos dois transtornos são muito diferentes”.<br />
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Participaram da pesquisa 85 pessoas. Os compradores compulsivos vieram do Ambulatório Integrado dos Transtornos do Impulso (Pró-AMITI) do Instituto de Psiquiátria (IPq) do Hospital das Clínicas (HC) da FMUSP. O tratamento é realizado em conjunto com o dos portadores de outros distúrbios. Os pacientes com TOC e Transtorno Bipolar participam do Programa Transtornos do Espectro Obsessivo-Compulsivo (PROTOC) e do Programa de Transtorno Bipolar (PROMAN), também realizados pelo IPq. A pesquisa foi orientada pelo professor Hermano Tavares, da FMUSP.<br />
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De acordo com a psicóloga, as principais características dos compradores compulsivos são a falta de planejamento e o impulso de aquisição excessiva, o que revela sintomas próprios independentes dos verificadas em outros transtornos. “Isso deve ser considerado pela Medicina para desenvolver tratamentos específicos para a compra compulsiva”, ressalta Tatiana, “e não aplicar os métodos já utilizados nos pacientes de TOC e Transtorno Bipolar”.<br />
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Mais informações: e-mail tatizf@usp.br, com Tatiana Zambrano FilomenskyBLOG INSTITUTO AGIR E PENSARhttp://www.blogger.com/profile/14126804755956720300noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-625893568908214887.post-10023550156132437362012-01-25T04:02:00.000-08:002012-01-25T04:02:52.402-08:00Motivação - Essa é para os que desistem rápido diante dos desafios<iframe width="420" height="315" src="http://www.youtube.com/embed/H5ELwOLb7ss" frameborder="0" allowfullscreen></iframe><br />
<br />
Essa é para os que desistem rápido diante dos desafios. Lembre-se: o problema pode estar em como se assopra e não na vela.BLOG INSTITUTO AGIR E PENSARhttp://www.blogger.com/profile/14126804755956720300noreply@blogger.com0