domingo, 8 de janeiro de 2012

Hora do CHECK-UP de início de ano


Essas baterias de exames, mais procuradas no início do ano, agora têm modalidades só para idosos, viajantes ou até descendentes de japoneses

MARIANA VERSOLATO
DE SÃO PAULO

Chegou a hora de começar a cumprir as resoluções de Ano-Novo, que costumam incluir metas como cuidar mais da saúde. É por isso que a busca por check-ups costuma crescer nesse período - no HCor (Hospital do Coração), esse aumento é de 30% em janeiro e fevereiro.
Marcio Kawashima, 35, engenheiro, é um dos que se submeteram a uma bateria de exames neste mês. Ele ficou uma manhã inteira fazendo testes e indo a consultas. "É um pouco cansativo, mas já resolve tudo."
Além do check-up tradicional, feito principalmente para avaliar risco de doenças cardiovasculares e detectar doenças precocemente, esse tipo de inspeção está cada vez mais específica.
No Fleury Medicina e Saúde, há cinco tipos de check-up. Além do clássico, há o "fitness", para quem vai começar uma atividade física ou quer monitorar a performance, e o do viajante, com orientações sobre vacinas.
Eles oferecem também o exame da maturidade, para maiores de 60 anos, que inclui consultas com geriatras e exames de cognição, e até um voltado para a comunidade japonesa no país. Os orientais são submetidos a testes específicos de acordo com os riscos a que estão mais expostos, como pressão alta (por causa da alimentação rica em sódio) e problemas na tireoide (devido ao consumo elevado de peixes).
O laboratório CDB já tem check-ups para a saúde mental, para crianças e adolescentes e, em fevereiro, vai oferecer o serviço também para grávidas no início da gestação e mulheres que pretendem engravidar.
A diferença para o pré-natal é uma bateria de exames (como sorologia e testes genéticos) e consultas que incluem uma avaliação psicológica.
Segundo César Jardim, coordenador do check-up do HCor, a idade recomendada para começar a fazer os exames anuais é entre 30 e 40 anos.
Mas quem tem histórico familiar de doenças cardíacas deve começar mais cedo. "O quanto antes", recomenda Nelson Carvalhaes, responsável pelo serviço de check-up do Fleury
Os testes periódicos não são necessariamente os mesmos todos os anos e não precisam virar o paciente do avesso.
"É preciso ter cuidado para não achar e criar problemas ou detectar coisas que não precisam de tratamento. Os testes devem ser aplicados segundo as diretrizes das sociedades médicas", afirma Carvalhaes.
Para Jardim, o que vale é a interpretação do médico para o risco do que foi encontrado. "Dependendo do que for -um cálculo no rim, por exemplo-, avaliamos a necessidade de só fazer um acompanhamento."

FONTE: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/saude/18897-hora-do-check-up.shtml

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