terça-feira, 17 de julho de 2012

Brasileiros identificam proteína que protege neurônios contra Alzheimer


Substância chamada STI1 tem papel importante na formação da memória.
Mecanismo pode levar a um novo tipo de tratamento no futuro.





Tadeu Meniconi
Do G1, em São Paulo.
Pesquisadores brasileiros descobriram a ação de uma proteína que serve como proteção aos neurônios contra o avanço do mal de Alzheimer. Os cientistas acreditam que essa substância possa ser usada em algum tratamento futuro contra a doença, que é cada vez mais comum entre idosos e atinge principalmente a memória.

"Identificamos uma ação benéfica que pode vir a se tornar um tratamento", afirma Pedro Hirata, um dos autores do estudo, publicado na revista científica "Journal of Neurochemistry".
Hirata é ligado ao Hospital A.C. Camargo, em São Paulo, e faz intercâmbio na Universidade Western, no Canadá, onde trabalha sob orientação do também brasileiro Marco Prado.
Na pesquisa, o grupo descreveu as interações químicas de uma proteína chamada STI1. Ela é uma das responsáveis por ligar o neurônio a outras substâncias que ficam na superfície dele – por isso, a STI1 recebe o nome de "ligante".
Em cima dos neurônios, também fica uma proteína chamada príon, que funciona como um receptor de substâncias do ambiente externo. Os ligantes fazem a comunicação entre o príon e o neurônio. Essa interação é responsável por vários processos que ocorrem nas células, desde o próprio desenvolvimento delas até a formação de um neurônio funcional.
Há vários tipos de ligantes, e cada um provoca um efeito diferente. Em um trabalho recente, a mesma equipe havia mostrado que, se essa interação for feita por uma toxina capaz de atingir o sistema nervoso, os neurônios perdem a comunicação entre si e acabam morrendo. Agora, nessa pesquisa mais recente, os cientistas descobriram que a proteína STI1 protege os neurônios e tem um papel importante na formação da memória.
A ideia de um tratamento futuro, que ainda precisa ser desenvolvido em laboratório, seria usar a STI1 para blindar os neurônios. Além da proteção natural, essa proteína ainda ocuparia os espaços de ligação, dificultando a interação da toxina com as células.
"Esperamos conseguir esses dois efeitos com a proteína STI1", aponta Hirata.


segunda-feira, 16 de julho de 2012

Clínica analítico-comportamental

 "A terapia analítico-comportamental é um movimento bastante peculiar desenvolvido por brasileiros, que optaram por relatar suas experiências, reflexões e recomendações com base em achados já consolidados e outros inovadores da análise do comportamento. A incorporação gradativa de novos conceitos a práticas já consagradas levou a um desenvolvimento maduro que merece divulgação." (Roberto Alves Banaco - Prefácio)



Nós da Clínica Agir e Pensar, estudamos e recomendamos este livro. Em especial, aos estudantes de psicologia, psicólogos e pessoas interessadas no assunto.